A 1ª Divisão Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP - Palmas) prendeu na manhã desta quinta-feira, 19, um casal investigado pelo crime de tentativa de homicídio qualificado ocorrido no dia 5 de setembro deste ano, em um bar no setor Morado do Sol I, na Capital. Além da prisão preventiva, o casal ainda foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
Conforme apurado durante as investigações, o homem identificado como L.R.S e a mulher M.B.S, foram até o estabelecimento comercial e abordaram uma mulher, propondo a ela a formação de um trisal. O esposo da referida mulher, indignado com a situação, teria repreendido os dois e pedido respeito. O casal então teria deixado o estabelecimento e retornado minutos depois, com armas em punho, ameaçando todos os presentes. A mulher estaria de posse de um revólver e o homem de uma espingarda.
A mulher teria apontado a arma contra o marido que os havia repreendido anteriormente, e tentado disparar, mas a arma teria falhado e o homem fugido, se escondendo atrás de um muro.
Uma outra mulher, presente no local, tentou se proteger dentro do bar, mas ao tentar fechar a janela do estabelecimento, foi alvejada na região cervical por tiro supostamente disparado por L.R.S.. A mulher foi imediatamente socorrida e apesar da grave lesão, conseguiu sobreviver.
Após a confusão, os supostos autores evadiram-se do local. A investigação apontou que o casal se mudou da região, buscando mais uma vez se furtar da punição pelo suposto crime cometido.
“Diante da materialidade do crime, representamos pela prisão preventiva de ambos autores e na manhã desta quinta-feira, demos cumprimento aos mandados de busca e apreensão e de prisão. Com eles, localizamos a espingarda, possivelmente usada no crime”, informou o delegado Guilherme Torres, responsável pelo caso.
O casal foi levado para a sede da 1ª DHPP e, após os procedimentos legais cabíveis, encaminhados para as unidades penais correspondentes, onde permanecerão à disposição da justiça. “A arma apreendida será periciada e assim que finalizar o inquérito, o procedimento será encaminhado para o Poder Judiciário para as providências legais cabíveis”, concluiu. (Com informações da SSPTO)