O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima encerrou, na última terça-feira (4), o primeiro ciclo da Lei de Incentivo à Reciclagem (Lei 14.260/21) com resultados históricos: foram 952 projetos apresentados em 26 estados, somando R$ 2,2 bilhões em investimentos solicitados.
O marco reflete a crescente maturidade do setor e o fortalecimento de uma política pública que conecta o setor privado à transformação ambiental e social do país. Cada vez mais, empresas, cooperativas, indústrias e prefeituras reconhecem a Lei como uma das ferramentas mais eficazes para transformar parte do imposto devido em impacto socioambiental positivo, impulsionando cadeias de reciclagem e inclusão produtiva.
Além disso, o sucesso do projeto reflete um movimento crescente de apoio de organizações à sustentabilidade. “O volume de projetos apresentados evidencia que a Lei está no caminho para cumprir seu papel de aproximar o setor privado da agenda ambiental, gerando impacto real na economia circular”, diz Alexandre Furlan Braz, pioneiro da logística reversa no Brasil e fundador da Conecta LIR, plataforma oficial que conecta empresas a projetos aprovados.
O momento, segundo o especialista, é estratégico para quem deseja transformar imposto em impacto positivo. “Com o prazo para aporte válido até 31 de dezembro, e diante da Reforma Tributária prevista para 2026, este é o período ideal para as empresas planejarem seus investimentos de imposto de renda, unindo sustentabilidade e eficiência fiscal”, finaliza.
