Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Economia

A situação favorável da economia brasileira elevou em 1% a confiança do consumidor brasileiro de julho para agosto, o que ocorre pelo quinto mês consecutivo.

A constatação é da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que divulgou hoje (23) o Índice de Confiança do Consumidor (ICC). A pesquisa tem como objetivo monitorar e antecipar tendências com base na avaliação que o consumidor faz sobre a sua situação econômica, sobre o comportamento do mercado de trabalho e sobre as expectativas para os próximos meses.

Entre julho e agosto, o ICC passou de 108,2 para 109,3 pontos.

Um dos componentes da pesquisa, o Índice da Situação Atual, que capta o momento atual e a predisposição para o consumo, avançou 1,3%, passando de 108,2 para 109,6 pontos, obtendo o seu maior nível desde janeiro de 2006 (109,7 pontos).

O Índice de Expectativa, que reflete a predisposição do consumidor para os próximos meses, cresceu 0,8% no período.

A pesquisa de FGV captou avanços significativos em três das quatro faixas de renda familiar pesquisadas. Só não foi melhor por causa "de uma certa retração" na avaliação da população com rendimento acima de R$ 9,6 mil, como explica o coordenador de sondagens conjunturais do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, Aloísio Campelo.

"Aparentemente, isso se deu com mais força em São Paulo e teria dois motivos básicos: o acidente da TAM, o caos aéreo que se seguiu e a turbulência financeira. Nesta faixa de renda mais alta, a turbulência financeira internacional afeta em um primeiro momento o mercado financeiro - tanto o mercado acionário como o de renda fixa. Quem sente isto é o consumidor de renda mais alta, que tem aplicações e o humor afetado".

A Sondagem de Expectativas do Consumidor é realizada com base numa amostra de mais de dois mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de agosto foi realizada entre os dias 1o e 20 do mês.

Além dos consumidores com renda acima de R$ 9,6 mil, ela capta a avaliação de outras três faixas de renda familiar: até R$ 2,1 mil; de R$ 2,1 a R$ 4,8 mil; e de R$ 4,8 a 9,6 mil

Agência Brasil

Tags: Economia