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Palmas

Através da ação, será feito o levantamento da população de cães na Capital e a coleta de sangue desses animais para a realização de dois exames sorológicos, Elisa e Imunofluorescência, que irão detectar se o animal está com a doença. O trabalho começa pelo Aureny III.

As amostras serão coletadas pelos agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e processadas pelo Laboratório Municipal. O resultado deve ficar pronto até 30 dias após a coleta. No caso de laudo positivo, os agentes do CCZ apresentam pessoalmente o resultado ao proprietário do cão e recolhem o animal. Esta medida segue a determinação da Norma Federal de Controle da Leishmaniose.

A doença não tem cura, por esse motivo o Ministério da Saúde recomenda que o CCZ recolha e o cão e o submeta à eutanásia.

Em caso de resultado negativo, o resultado do exame será encaminhado para a Unidade de Saúde mais próxima da residência. Os cães que estiverem comprovadamente com a vacina contra o Calazar em dia não precisarão se submeter ao exame.

A Prefeitura de Palmas pede a colaboração da população para que recebam os agentes do CCZ, pois essa ação é uma medida eficaz para proteger a sociedade contra a Leishmaniose.

Sintomas

No homem, os sintomas da doença são febre por mais de sete dias, falta de apetite, tosse, diarréia, aumento do volume abdominal. Caso sinta sintomas, a pessoa deve se dirigir a uma Unidade de Saúde para a realização do exame e início do tratamento, feito através de medicamentos injetáveis.

A Leishmaniose Visceral manifesta-se no cão atingindo órgãos como baço e o fígado, que aumentam de tamanho. A doença também apresenta alguns sintomas mais visíveis, como o crescimento exagerado das unhas, ferimentos na pele que nunca cicatrizam, queda de pêlo e secreção nos olhos.

Redução do índice de Calazar em Palmas

Em Palmas, em 2006 foram registrados 823 casos de Calazar em animais e 32 casos em pessoas. Já até setembro deste ano, foram 173 casos em animais e 21 em humanos.

Estes números representam uma redução de cerca de 25% da ocorrência da doença em Palmas, numa comparação com o mesmo período de 2006. Até setembro de 2007 foram 21 casos confirmados da doença, enquanto no ano passado foram 28 ocorrências em humanos. Vale ressaltar que também não foram registrados óbitos em Palmas em decorrência de doença.

Ascop

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