Terminou há poucos minutos o caso do agente de polícia que ameaçava suicidar-se na quadra ARSE 14, antiga vila dos deputados. O caso se arrastava desde as 12 horas e culminou com a entrega da arma, uma pistola 380.
Dois psicólogos foram chamados para auxiliar no convencimento do agente de polícia e fizeram companhia ao Del. Corregedor Ricardo Bezerra Lopes, que deixamos de citar na primeira matéria, mas que foi um dos negociadores desde o primeiro momento.
O agente visivelmente abatido foi convencido pelos psicólogos Sérgio Cardoso e Fátima Smith e concordou em fazer a entrega da arma. Segundo Cardoso o procedimento agora é medicar um relaxante nas primeiras horas e indicar uma terapia no Centro de Valorização do Servidor da Secretária de Segurança Pública.
Subseqüente a isto, segundo o psicólogo, haverá a necessidade de avaliar para ver se vai precisar de acompanhamento psiquiátrico. Os dois psicólogos fazem parte dos quadros da Secretária de Segurança.
Quanto à questão dos disparos que foi afirmado pela esposa, o diretor de polícia da capital, Del. Hélio Lima, disse que vai ser apurado depois e ver a necessidade de instaurar um procedimento administrativo. A princípio a preocupação é resolver o problema de saúde do agente que se encontra deprimido.
Umberto Salvador Coelho