Confirmado há pouco na Câmara de Vereadores o que já se comentava aos quatro cantos sobre a possibilidade da vereadora Edna Agnolin (PDT) compor com o prefeito Raul Filho (PT) como candidata a vice-prefeita da capital.
A presença da vereadora no lançamento da pré-candidatura de Raul na semana passada surpreendeu muita gente. O prefeito demonstrou força na ocasião ao ser respaldado entre outros, pelo PPS, pelo PSB na pessoa do vereador Vanderlei Barbosa e pelo vereador Juscelino (PRB).
Ao longo da semana passada, Raul Filho, que até então vinha adiando a sua decisão, resolveu acelerar na articulação política e nesta segunda-feira, 16, surpreendeu mais uma vez ao tomar a iniciativa do jogo.
Raul que havia sido convidado para participar da Frente de Esquerda (PSB, PDT, PCdo B, PRB e PDT) pelo vereador Vanderlei Barbosa, durante sua decisão de concorrer à reeleição na semana passada, tentou abrir conversações com Eli Borges (PMDB) durante a semana, mas a articulação não avançou, pelo contrário encerrou-se com uma nota ríspida por parte da Ascop que negou conversações que haviam sido vazadas pelo peemedebista.
Com a decisão de hoje, Raul fecha uma chapa forte com a vereadora do PDT que também, a exemplo do petista, é muito carismática.
A decisão do petista foi acertada diante do imbróglio que se tornou a aliança da vitória. Com esta decisão dos partidos da Frente de Esquerda, uma enorme fissura foi aberta na aliança da vitória e restará ao PMDB e DEM ou rumarem cada um para seu lado ou tentar superar as divergências.
Próximos objetivos
Raul filho informou que até o dia 30 de julho, último dia para as convenções partidárias, estará buscando ampliar o leque de alianças. Sobre a possibilidade de ainda ter o PMDB na Frente articulada nesta segunda-feira, Raul disse que ainda não desistiu, "é um partido que sempre estivemos juntos e nós esperamos, só desistiremos no último momento", disse.
Parceria com o Estado
Sobre a parceria com o Estado, o prefeito disse que tem certeza que não será afetada caso o governador siga para palanque divergente. "O governador é um homem democrático e conhece suas responsabilidades e a nossa relação pessoal nunca foi prejudicada por ponto de vista político-ideológico, eu estou confiante que ela será mantida agora e no próximo governo", disse.
Umberto Salvador Coelho