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Estado

Foto: Divulgação

O Núcleo Tocantinense de Arqueologia (Nuta) da Fundação Universidade do Tocantins (Unitins), que desenvolve em parceria com o Consórcio Estreito Energia (CESTE), o salvamento arqueológico, cultural e histórico das áreas influenciadas direta e indiretamente da Usina Hidrelétrica Estreito (UHE Estreito), já identificou e cadastrou mais 100 sítios arqueológicos na região.

Nesta semana, uma equipe de arqueólogos do Nuta, iniciou os trabalhos de escavações em mais um sítio arqueológico denominado “Abrigo do Croatá”, localizado numa fazenda no município de Palmeiras do Tocantins.

Durante as escavações, os arqueólogos encontram resquícios utilizados pelos habitantes no passado, tais como pedaços de cerâmica, pedras manipuladas, machado de mão, material lítico lascado, entre outros. Todo esse material coletado é encaminhado para o laboratório do Nuta em Porto Nacional, onde os pesquisadores fazem as análises científicas.

O trabalho da equipe de arqueologia se divide em três etapas, envolvendo os programas ambientais “Prospecção Arqueológica Intensiva”, “Salvamento/Resgate Arqueológico” e “Valorização do Patrimônio Histórico, Cultural e Paisagístico”.

Na primeira etapa é realizado um levantamento dos elementos arqueológicos, históricos, culturais e paleontológicos, com identificação em campo. Na segunda etapa é feita a seleção, intervenção e resgate dos sítios arqueológicos. Já a etapa terceira é composta na elaboração do relatório final das diretrizes necessárias para a continuidade do projeto.

Segundo o arqueólogo e coordenador do Nuta, professor Marcos Zimmermann da Unitins, o Ceste tem proporcionado todas as condições de trabalho para a execução do projeto. “O Consórcio respeita a legislação e o patrimônio arqueológico da União. É importante conhecermos o passado para contribuir para o desenvolvimento do país”, enfatizou.

De acordo com o gerente de Meio Ambiente do Ceste, Marcos Duarte, o trabalho que esta sendo realizado é muito importante para a construção do empreendimento. “Não podemos promover a geração de energia sem resgatar o patrimônio arqueológico e histórico da região influenciada pela UHE Estreito”, ressaltou.

O trabalho resultará em acervo para estudos e publicações científicas, de educação patrimonial, bem como será exposto em museus e em escolas para acesso à população.

Fonte: Assessoria de Imprensa CESTE/UHE Estreito