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Polí­tica

Foto: Buena Brandão

Foto: Buena Brandão

Os eleitores do município de Ananás, situado a 500 Km de Palmas, se dirigiram mais uma vez às urnas neste domingo, 14, para escolherem o prefeito da cidade. A Eleição em Ananás foi marcada após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negar em última instância, recurso do prefeito eleito no dia 05 de outubro, Wilson de Carvalho, pedindo que sua candidatura fosse considerada regular.

A movimentação foi tranqüila durante todo o dia e as 27 seções contaram com a presença de grande parte do eleitorado, formado por 7.017 eleitores, que escolheram a candidata Raimunda Rosa de Sousa Carvalho (DEM) com 2.749 votos, totalizando 52,56% dos votos válidos como a nova prefeita de Ananás, contra a candidata Marinalva Soares Borges (PMDB), que obteve 2.481 votos, totalizando 47,44% dos votos válidos.

Ao todo, um efetivo de 35 policiais militares e duas equipes da Polícia Federal garantiram a segurança do pleito e a tranqüilidade durante o dia de votação.

No decorrer do dia aconteceram algumas prisões, sendo que houve duas autuações em flagrante por transporte irregular de eleitores e possível compra de votos. Os detidos foram conduzidos ao auditório da Prefeitura de Ananás, utilizado pela PF como base em Ananás, para instauração dos procedimentos.

O Juiz Eleitoral da 12ª Zona Eleitoral, Océlio Nobre, ficou satisfeito com o resultado das Eleições em Ananás e marcou a data da cerimônia de diplomação para o dia 18 de dezembro.

Novo pleito

O novo pleito foi determinado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) depois que o candidato eleito em 5 de outubro teve seu registro de candidatura cassado definitivamente em 11 de novembro.

A nova eleição no município do Tocantins, que tem 9.358 habitantes (dados do IBGE de 2007) e 7.148 mil eleitores (IBGE, 2004), foi marcada após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negar, em última instância, recurso do prefeito eleito Wilson Saraiva de Carvalho (PPS), pedindo a regularidade de sua candidatura.

A denúncia contra o candidato cassado ocorreu por conta de uma irregularidade em um convênio firmado com o Fundo Nacional de Saúde (FNS) quando Carvalho era prefeito do município. O dinheiro vindo do fundo, destinado para compra de uma ambulância, foi usado para a compra de um carro de passeio.

Em sua defesa, o ex-prefeito afirmou que o dinheiro não era suficiente para comprar uma ambulância e um carro de passeio era melhor que nada. 

 

Da redação com informações Alexandre Tundela e Portal Terra