A Fundação Cultural do Tocantins reiniciou nesta quarta-feira, 04, o curso de formação de profissionais de joalheria do projeto Jovem Joalheiro, que acontece na sede da AAFETO-Apoiando e Acreditando nas Famílias Tocantinenses. O projeto é uma realização da Fundação Cultural do Tocantins com o apoio da AAFETO e da Aproci- Associação de Promoção de Cidadania.
O Jovem Joalheiro, coordenado por Antônio Calazans, é gratuito e direcionado aos jovens com faixa etária acima de 15 anos. O curso básico tem carga horária de quatro horas diárias, sendo duas turmas, uma no turno da manhã (8h às 12h), e outra à tarde (14h às 18h) e duração de um ano. Para os interessados em fazer uma especialização basta estudar mais um ano.
Segundo Calazans, para esta turma atual, que iniciou o curso no mês de setembro de 2008, foi passado noções de segurança e reconhecimento das ferramentas utilizadas na confecção de jóias, finalizado com praticas de manuseio e conservação do maquinário.
Para este semestre, está prevista a recapitulação do conteúdo aplicado no semestre anterior aos alunos, além da complementação de práticas na confecção de jóias, mostrando o que existe de melhor no mundo da fabricação dessas peças. Serão repassadas aos alunos noções de aritimética; de trigonometria; de física; de química, como as equivalências metálicas e de calorias e práticas de comercialização.
"É impressionante o que mãos calejadas são capazes de fazer. São peças delicadas feitas pelas mãos de pedreiros, carpinteiros e pessoas que antes não tinham nenhuma perspectiva de vida", comenta o senhor Calazans. Segundo ele, apesar de estarem em fase de amadurecimento, já foram produzidas pelos jovens joalheiros cerca de 500 peças disponíveis para exposição e comercialização.
Exposição
O programa teve início no ano de 2005, e desde então, já foram realizadas várias exposições por toda a Capital. Buscando valorizar a produção dos alunos e também a sustentabilidade do projeto, a Fundação Cultural do Estado já está viabilizando a realização de uma exposição itinerante em centros culturais e espaços alternativos de Palmas.
Fonte: Fundação Cultural