Neste mês de julho, a equipe da Unidade Regional do Naturatins de Palmas, que atende outros 14 municípios, prioriza o combate à pesca e caça predatórias, além de atividades educativas nas praias e cobertura na região do Jalapão, com atenção para a ocorrência de queimadas irregulares e a extração ilegal de capim dourado.
A equipe do órgão ambiental tem uma equipe de aproximadamente 25 agentes de fiscalização e fiscais ambientais e contará ainda, com o apoio de membros da Cipama – Companhia Independente de Polícia Militar Ambiental, Delegacia Estadual do Meio Ambiente e Guarda Metropolitana de Palmas.
Com o reforço de um barco de alumínio, um bote inflável e um motor de popa doados pela ANA – Agência Nacional de Águas, nesta quarta-feira, 8, uma equipe realizou atividades no Lago da Usina Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães (Lago de Palmas), na praia do Prata e imediações, para orientar visitantes e barraqueiros sobre o uso sustentável dos atrativos naturais, cuidados com o lixo, preservação de recursos hídricos, combate à pesca e caça predatória, entre outros temas.
Ao longo desse mês serão realizadas outras atividades fiscalizatórias no Lago de Palmas, seus tributários e nos rios Sono e Balsas; blitz móveis e fixas em pontos estratégicos, além de visitas a estabelecimentos comerciais e feiras livres que comercializam pescados.
Segundo o gerente da Unidade Regional do Naturatins de Palmas, Hugo Carlos Parente, a intenção é orientar ribeirinhos, banhistas e pescadores amadores e profissionais sobre a importância da carteira de pesca amadora ou esportiva, uso sustentável da pesca (espécies e tamanhos de peixes permitidos para captura), destinação final do lixo, conservação dos recursos hídricos e preservação ambiental.
“Já a fiscalização na região do Jalapão pretende coibir o tráfico e a extração ilegal de capim dourado e orientar a população sobre os riscos da utilização do fogo”, disse Parente.
Apreensões
No mês de junho, a equipe da Unidade Regional do Naturatins de Palmas apreendeu quase meia tonelada de peixes, de espécies como caranha, pacu e piau. Também foram recolhidos 400 metros de redes malhadeiras, uma draga e 13 m³ de madeiras que estavam sendo transportadas ilegalmente. Também foram emitidas multas por desmatamentos irregulares, extração de areia e poluição. O pescado foi doado para famílias carentes do setor Taquari, Apae – Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais e creches de Palmas, e para moradores de bairros periféricos de Paraíso do Tocantins. No total foram emitidos quase R$ 45 mil em multas aos infratores.
O gerente Hugo Carlos Parente destacou que as denúncias feitas pela população à Linha Verde do Naturatins, por meio do telefone 0800 63 1155, contribuíram para a verificação dos crimes ambientais e para a emissão de multas e outros procedimentos administrativos como apreensões, notificações e embargos. Segundo ele, no primeiro semestre deste ano foram recebidas e verificadas 59 denúncias, sendo que no mês de junho foram 16.
Vale lembrar que qualquer cidadão pode denunciar crimes contra o meio ambiente. Para isso basta ligar na Linha Verde, com garantia de preservação da identidade, ou procurar uma das 16 Unidades Regionais do Naturatins ou um dos quatro parques estaduais.
Fonte: Ascom Naturatins
