Prestes a completar um ano de execução, o Programa de Monitoramento Hidrogeológico da Usina Hidrelétrica Estreito (UHE Estreito), que estuda o comportamento dos aquíferos livres (águas subterrâneas, conhecidas também como lençol freático) já apresenta dados relevantes sobre as condições hidrogeológicas locais.
Iniciado em setembro de 2008, o programa monitora as águas subterrâneas nas áreas que serão o entorno do futuro reservatório da UHE Estreito, localizadas nos municípios de Babaçulândia, Barra do Ouro, Filadélfia e Palmeirante, no Tocantins, além de Carolina (MA).
Com o objetivo de analisar a influência do reservatório no lençol freático, o programa será desenvolvido até cinco anos após o enchimento do lago da Usina de Estreito. “O monitoramento é realizado no período pré, durante e após o enchimento do lago, até mesmo para detectarmos comprovadamente se haverá ou não algum tipo de alteração no nível dos aquíferos livres”, explica Alexandre Seidel da Geoanálises, contratada pelo Consórcio Estreito Energia (Ceste), para a execução do programa.
Ainda de acordo com Seidel, além do nível dos aquíferos, o programa analisa a qualidade da água e tipo de solo, bem como o estado atual das edificações localizadas nas áreas de estudo do monitoramento. “Até o momento constatamos que a água destes aquíferos é satisfatória para uso desde que tratada adequadamente segundo norma da portaria 518 do Ministério da Saúde. Também verificamos que as estações de tratamento de água dos municípios monitorados estão dentro dos padrões exigidos pelo Ministério da Saúde”, ressalta acrescentado que o monitoramento hidrogeológico da UHE Estreito opera há 11 meses sem falhas.
O monitoramento é feito por meio de análise das amostras coletadas nos 60 piezômetros ou poços de monitoramento, que servem para medir as variações do lençol freático. Os equipamentos foram instalados em 2008 nas áreas, urbana e rural, dos municípios da faixa de estudo do programa.
Segundo o gerente de Meio Ambiente do Ceste, Luciano Madeira, o Consórcio desenvolve o monitoramento adequado de forma a evitar qualquer incômodo ou prejuízo para a comunidade local. “Nossa meta é dar continuidade no monitoramento para, assim, garantir a tranqüilidade para a população”, afirma.
Fonte: Assessoria de Imprensa UHE Estreito