O Seminário da Indústria do Estado do Tocantins - Fieto, realizado neste sábado, 17, em Palmas, reuniu representantes da indústria tocantinense, a fim de debaterem demandas do setor e se prepararem para o Encontro Nacional da Indústria- ENAI, a ser realizado em novembro deste ano, em Brasília.
O Seminário reuniu o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins, Roberto Magno, vice-governador do estado, Eduardo Machado, vice-prefeita de Palmas, Edna Agnolin, empresários, além de representantes e gerentes do SESI, SENAI e IEL Tocantins em um sábado de intensa capacitação com representantes da Confederação Nacional das Indústrias – CNI.
“Encontramos aqui com todos os representantes dos nossos sindicatos para traçar estratégias a fim de termos uma melhor representação e levantar as nossas principais demandas, além de dar uma movimentada na representação sindical do nosso estado.” explicou o presidente da Fieto, que acrescentou que essas demandas farão parte do que será apresentado no ENAI, onde será feito uma carta para o presidente Lula das principais reivindicações das indústrias nacionais.
Vladson Menezes, gerente executivo da unidade de assuntos legislativos da CNI, apresentou uma análise dos principais projetos de interesse da indústria que estão andando no Congresso Nacional. “Existe um conjunto muito grande de proposições no legislativo e aqui foi possível mostrar o que é bom para a indústria e o que é ruim, ou seja, um balanço geral da situação tanto do Senado, quanto da câmera deste ano e dentro desse balanço é possível ter noção da previsão do projeto que nos interessa, tanto na área ambiental, quanto da tributária e de infraestrutura. É importante para a classe sindical saber o que está acontecendo com esses projetos, qual a prioridade, como eles estão tramitando e qual é a posição na indústria em relação a esses projetos”. esclareceu Meneses.
Na ocasião Eduardo Machado comentou sobre como se encontra a situação da indústria tocantinense com o pós crise. “A indústria no Tocantins se comporta de maneira moderada até porque os reflexos da economia são globalizados, então não se tem um perfil setorizado no estado que houve maior impacto. Como nós estamos muito focados no setor da agroindústria e alimentação é evidente que essa recuperação possui características mais rápidas e eficientes, então nos enxergamos que os reflexos estão sendo diluídos ao longo desses meses e no ano que vem eles já não serão sentidos no Tocantins.”
Eduardo também acrescentou que encontros como este reforçam a missão que é imposta aos sindicatos e principalmente ao empresariado. “Nós queremos é que os nossos produtos, através desses encontros criem a noção de inovações tecnológicas constantes, nos sindicatos, na Federação e principalmente nas empresas, para que a competitividade seja o eixo norteador da produção.”
Emilson Vieira, presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico e Eletrônico do Estado do Tocantins, comentou sobre algumas das reivindicações que a indústria tocantinense pretende apresentar no ENAI, entre elas estão as grandes burocracias em abrir e fechar empresas, além da alta carga tributária. “O próprio governo tem dado exemplo de que, quando ele estimula algum setor da economia da indústria, com a redução de imposto como IPI, essa demanda aumenta e passa a compensar essa facilidade fiscal através do aumento da demanda. Isto para nós é um indicador de que é possível sim trabalhar a questão da reforma tributária”.
Fonte: Assessoria de Imprensa Fieto