A equipe da Diretoria de Polícia Comunitária da Secretaria da Segurança Pública do Estado do Tocantins (SSP-TO) está mobilizando a população em diferentes setores da capital para desenvolver um trabalho de participação social, que contribua para a redução e o controle da violência e da criminalidade. Para tanto, uma série de reuniões, dinâmicas e palestras estão sendo realizadas em locais públicos, para explicar sobre a filosofia de Polícia Comunitária, e destacar a importância da participação popular em discussões sobre problemas que geram ou que possam resultar em insegurança pública.
Uma dessas reuniões acontece nesta terça-feira, 03/11 às 19 horas, no Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) da quadra 407 Norte.
Essas palestras são como um primeiro passo para a criação de Conselhos Comunitários de Segurança e Defesa Social (Consegs), os quais são considerados o fórum adequado para as discussões dos problemas locais. Para especialistas em filosofia de Polícia Comunitária, ninguém conhece a realidade local, melhor que a comunidade local, entretanto, pelo modelo policial tradicional, raramente essa mesma comunidade é convidada a opinar sobre segurança pública, tendo como interlocutor, a própria polícia.
Para a filosofia de Polícia Comunitária, que tem como foco principal, a proatividade policial a partir de um trabalho preventivo, é discutindo e procurando compreender as causas da violência e da criminalidade que se encontra o caminho para o controle e a redução dos índices de violência e do medo do crime.
Para a diretora de polícia comunitária do Estado, delegada Fátima Holanda, “a polícia não pode ser proativa, se ela fica aguardando ser provocada para agir. A proatividade significa a polícia ter percepção aguçada para agir na resolução de problemas, se antecipando ao agravamento de situações. É ouvindo a comunidade e com ela interagindo, que cumpriremos o artigo 144 da Constituição Federal, que diz: Segurança Pública é dever do Estado, mas também é responsabilidade de todos”, destaca.
De acordo com especialistas em filosofia de polícia comunitária, um exemplo clássico de como funciona a polícia comunitária é uma lâmpada queimada. Ela não é problema de segurança pública, mas se a escuridão facilitar a ocorrência de um crime se transformará em problema de segurança pública. Então, porque não substituir a lâmpada enquanto há tempo? Como a polícia não trabalha com adivinhações, nem com bola de cristal, é aí que reside a importância da polícia estreitar os laços de boa convivência com a população. É levando credibilidade e resgatando confiança, que se pode alcançar constante cooperação em busca do bem comum.
Cronograma de Palestras
03/11 - Reunião na quadra 407 Norte, às 19 horas, para implantação do Conselho Comunitario de Segurança - Local: Centro de Referência e Assistência Social (CRAS).
07/11 às 14 horas - Reunião com lideres do Jardim Aureny III – Escola Municipal Rosemir Fernandes
14/11 - Reunião 503 Norte – Tratar da comissao eleitoral
21/11 - Reunião 403 sul às 19:00 para implantação do Conselho Comunitário de Segurança - local: Centro de Ensino Profissionalizante da PM.