Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Geral

A decisão do deputado estadual Marcelo Lelis (PV) de entregar a Secretaria de Recursos Hídricos, que estava sob a direção do seu irmão Fábio Lelis, e de abandonar a base aliada do governo gerou repercussões nas sessão desta terça-feira, 2, da Assembleia Legislativa.

A deputada Solange Duailibe (PT) afirmou que esta decisão de Lelis não foi surpresa. “Sempre achei que ele não romperia com Siqueira Campos”, disse em entrevista ao Conexão Tocantins. De acordo com a petista, mesmo fazendo parte do governo Gaguim, Lelis sempre se manteve próximo ao ex-governador tucano. Para a deputada, a justificativa que seu colega de parlamento usou foi muito fraca e que neste momento o PT pretende trabalhar para a consolidação de uma candidatura de seu partido com o apoio do PMDB de Gaguim.

A líder do governo na Assembleia, deputada Josi Nunes (PMDB), afirmou que Marcelo Lelis continua na base do governo. Segundo a deputada, Lelis saiu da base eleitoral do governador Gaguim, mas que continua como apoio ao atual governo. “Nós não entendemos que o deputado Lelis tenha saído da base do governo.(...) Ele defende o governo Gaguim em todos os aspectos.” disse a deputada.

A peemedebista afirmou que Lelis segue o rumo do senador João Ribeiro (PR) que abandonou a pré-candidatura ao governo para tentar a reeleição ao senado. Porém Josi Nunes afirma que também não acredita que Ribeiro tenha abandonado o governo Gaguim. Para a deputada, “ele precisava de um tempo para tomar uma decisão” em relação a seu posicionamento eleitoral, mas que ainda conta com o apoio do senador na campanha 2010.

Sem querer polemizar, o deputado Raimundo Palito (PP) disse apenas que a decisão de Marcelo Lelis foi particular de seu partido, o PV. Em consonância com Palito, o deputado Raimundo Moreira (PSDB) afirmou que esta decisão de Lelis foi “apenas ajustamentos políticos” e que esta foi uma decisão natural de Lelis. Outro motivo levantado por Moreira, foi a decisão do Senador João Ribeiro (PR) de abandonar a sua pré-candidatura ao governo do Estado e assumir a corrida pela reeleição ao senado.