Ao fazer um balanço das ações executadas em 2009, o presidente da AMBIP - Associação dos Municípios do Bico do Papagaio, prefeito de Riachinho, Eurípedes Lourenço de Melo (PR), o Lipe, destaca vários encontros importantes que já estão contribuindo para o desenvolvimento econômico e social da região. O primeiro, ocorrido em abril, contou com a participação da bancada tocantinense no Congresso, além do superintendente estadual da Caixa Econômica Federal, Raimundo Frota, e do representante do Ministério das Minas e Energia, Programa Luz para Todos. Na ocasião foram debatidos diversos assuntos, entre os quais a situação de moradia da região.
Nesse encontro ficou definida uma visita de técnicos da Caixa Econômica a cada município do Bico, a qual ocorreu um mês depois com a presença do próprio superintendente. Após diagnóstico local, elaborou-se um relatório que foi encaminhado ao Ministério das Cidades, Programa Minha Casa Minha Vida. Segundo Lipe, todos os municípios serão beneficiados com construção de moradias. Outra medida que beneficiou vários municípios foi a contratação de um escritório especializado para atuar na recuperação de créditos. Só junto ao INSS, o município de Tocantinópolis recuperou mais de 1 milhão de reais.
A entidade comemorou, ainda em 2009, a aprovação de 2 milhões de reais do Ministério das Cidades e Secretaria do Patrimônio da União os quais serão aplicados no programa de Georreferenciamento Urbano. Sem a regularização fundiária urbana, os municípios ficam impedidos de receber recursos do Governo Federal para programas de habitação, por exemplo.
Desde que foi criada, em março de 1993, a Ambip, tem se destacado na luta permanente em favor do desenvolvimento dos 25 municípios do extremo Norte do Estado. Seu trabalho é em parceria com o Território da Cidadania, do qual fazem parte representantes da sociedade civil, poder público municipal, estadual e federal.
Nos encontros promovidos pela Ambip em parceria com o Território da Cidadania, esteve na pauta dos debates a questão das cadeias produtivas do babaçu, mandioca, leite e mel. Essas ações articuladas, por exemplo, resultaram na liberação de cerca de 2 milhões de reais destinados ao incremento dessas cadeias.
A forte e permanente atuação da entidade sensibilizou as autoridades do Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Educação, que aprovaram a criação da Escola Família Agrícola de Riachinho e de Esperantina. Essas escolas, voltadas para o ensino profissionalizante, funcionarão em tempo integral e têm a finalidade de formar filhos de agricultores. Parte dos 5 milhões previstos para o projeto de Riachinho já foi liberado.
De acordo com o deputado Laurez Moreira (PSB), o associativismo municipal é a única alternativa que as pequenas cidades têm para lutar por recursos e contra a “nefasta” concentração de recursos na esfera federal.
Fonte: Assessoria de Imprensa ATM