O candidato a deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores, Walter Balestra, disse, durante entrevista ao Conexão Tocantins, neste sábado 26, logo após a convenção petista que definiu o nome de Paulo Mourão como candidato ao governo do Estado, que a expectativa é muito boa diante da confirmação da candidatura. “Nós hoje confirmamos nossos nomes e confirmamos uma postura do Partido dos Trabalhadores diante das possibilidades de coligação”. Balestra afirmou que a história de coligação com os partidos da base do governador carlos Henrique Gaguim (PMDB) "não procede mais, a gente está muito animado porque a gente tem de fazer o crescimento da campanha do Paulo Mourão e nós vamos crescer e vamos ser vitoriosos”, disse.
Sobre a montagem de palanque para a petista presidenciável, Dilma Rousseff, no Tocantins, Balestra disse que a campanha vai acontecer normalmente, “tanto nós, quanto o partido do governo vai continuar pedindo voto pra ela. No dia que ela vier ao Tocantins, nós, provavelmente, vamos estar em cima do mesmo palanque sem problema nenhum”, disse, em referência ao grupo de partidos governistas.
Balestra afirmou que não foi possível a aliança entre a coligação governista e o PT no Estado, mas no nacional está fechado e a proposta é dar segmento as políticas públicas do presidente Lula.
Pesquisa
Walter Balestra desqualificou a recente pesquisa do Ibope que detectou a rejeição por parte do eleitorado ao nome do candidato petista ao governo. A pesquisa foi contratada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Tocantins (Sinduscon). Balestra questionou a pesquisa dizendo: “Ela é duvidosa. Como que uma pessoa que só é conhecida por uma parcela da população de 9% do eleitorado tem uma rejeição de 32%? Como que você não conhece uma pessoa e rejeita ela (sic)? É meio contraditória esta pesquisa”, afirmou.
O petista, entretanto, disse não querer questionar a pesquisa, “ela deve ter sido feita de outra forma. De uma maneira diferente do que agente está acostumado”, afirmou. Segundo Balestra o partido vai trabalhar a parte do “desconhecimento” de Paulo Mourão para provocar o segundo turno ou ganhar no primeiro turno.