O médico, membro da executiva do PT estadual e presidente sindical, Walter Balestra teve que retirar sua candidatura a deputado federal pela legenda já que na composição da coligação “A Força do Povo” a configuração mudou o quadro de nomes já colocados pelo Partido dos Trabalhadores.
Balestra, que é coordenador estadual da tendência Democracia Socialista, e ainda outros nomes tiveram que retirar o nome. Para federal, o PT indicou apenas Donizeti Nogueira, Maria Helena Brito Miranda, José Messias da Caixa Econômica e Darci Coelho. O partido compõe na proporcional com o PCdoB, PRP e ainda PHS e PSL.
O petista encaminhou uma carta ao Conexão Tocantins onde expõe que teve que ceder sua candidatura. No material ele afirma que teve um sonho adiado. Balestra argumenta também que por motivo “alheio” à sua vontade teve que retirar seu nome “em nome de uma proposta partidária e duvidosa”, disse.
“Tal decisão não foi fácil, uma vez que havia me colocado na disputa, pois sei que estava preparado para colaborar para que o povo tocantinense pudesse ter uma qualidade de vida melhor”, argumenta no material.
Outros membros da sigla ficaram também insatisfeitos com a aliança com o PMDB, inclusive pela questão proporcional.
