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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Nesta segunda-feira, 12, veio á tona mais um polêmica envolvendo o Democratas, partido que compõe a coligação Tocantins levado à Sério encabeçada pelo ex-governador Siqueira Campos (PSDB).

O deputado federal Júnior Marzola teria intenção de desistir da candidatura á reeleição por falta de recursos e com isso o filho da senadora Kátia Abreu (DEM), Irajá Silvestre, nome que foi colocado apenas por precaução na disputa, pode ser efetivamente um candidato da sigla.

Com isso o desgaste que vinha desde a semana passada na coligação aumentou já que Kátia é uma das coordenadoras da campanha de Siqueira.

Dentro do partido a possível troca de Marzola por Irajá não foi recebida com rejeição. Em entrevista ao Conexão Tocantins a candidata afirmou que não vê problemas na indicação do filho da senadora. Para ela, Irajá só será candidato se realmente Marzola abrir mão da disputa.

“Tenho certeza que o desejo da senadora nunca foi que o filho fosse candidato”, afirmou. Dorinha chama atenção para a meta do partido de eleger dois federais das oito vagas. “O partido precisa fazer dois candidatos”, afirmou.

Questionada se pode haver perdas de base eleitoral ou existir conflitos no grupo a candidata disse que tudo precisa ser feito “sem perdas e sem prejuízo”, disse.

Nilmar critica

Procurada pelo Conexão Tocantins para comentar a indicação do filho da senadora a deputada federal Nilmar Ruiz (PR) que era do partido disse que é “complicado ter indicação de parentes”, disse.

“O ideal ter uma chapa de experientes com pessoas que tenham trabalho na área”, afirmou.Para Nilmar, a indicação de Irajá é meramente pessoal.

“Nesse momento temos que nos unir e fazer indicações que realmente fortaleçam a chapa”, disse. Nilmar não esteve no comício de Siqueira em Palmas na sexta-feira, 9. A deputada estava em Palmas mas afirmou que tinha outros compromissos inadiáveis.