Após passar pelo constrangimento de ser acusado de subtrair páginas de um processo que pede a impugnação do candidato Carlos Henrique Gaguim (PMDB), na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em Palmas, e de ter que se explicar à Polícia Federal (PF), o advogado e candidato à 1ª suplência ao Senado pela Coligação Tocantins Levado a Sério, João Costa Ribeiro Filho, corre o risco de ter o seu registro de candidatura cassado.
A coligação Força do Povo protocolou no TRE uma Ação de Investigação Eleitoral contra o advogado. A assessoria jurídica da coligação pede a cassação do registro de Ribeiro, pelo uso abusivo dos veículos de comunicação, o que caracteriza abuso de poder.
Para tentar explicar o fato, João Costa convocou uma coletiva. Um dos argumentos que sustenta a Ação é que o advogado usou dessa coletiva para se promover enquanto candidato bem como outros postulantes da Tocantins Levado a Sério, e não para esclarecer a opinião pública sobre o ocorrido na sede do TRE.
Em um dos trechos da coletiva, constante na Ação, João Costa diz: “se eu respondesse a um processo criminal na minha vida eu jamais seria candidato, porque acho que candidato é aquele que não responde por crime eleitoral (...) se por ventura não tivesse uma ficha absolutamente limpa e honrada, sem qualquer mácula na minha vida, eu jamais aceitaria o convite para ser candidato na 1ª suplência”, relata a Ação.
Ataque
Em outro momento, João Costa ataca a Força do Povo ao afirmar que o episódio do TRE teria sido uma manobra da coligação.
A Ação justifica que o fato, que era policial, se transformou em objeto de exploração político eleitoral. Outro dado apresentado na Ação é que o local da coletiva foi realizado em ambiente decorado de propaganda do candidato e da sua Coligação.
Caso tenha seu registro cassado, João Costa poderá ficar inelegível pelos próximos oito anos subsequentes à eleição. A Ação foi protocolada na terça-feira, 20, no TRE-TO, pelo advogado da coligação Força do Povo, Sérgio do Vale.
Fonte: Assessoria de Imprensa Força do Povo