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Meio Ambiente

Foto: Divulgação

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O Tocantins tem sido foco das manchetes nacionais com os vários focos de incêndios que assolam o Estado e que atingiu na última semana o Parque Nacional do Araguaia, uma terra indígena e ainda a Serra do Carmo, em Palmas.

Os reflexos do fogo chegaram na capital que ficou por várias noites coberta por fumaça em alguns pontos. O presidente do Instituto Natureza do Tocantins, Stalin Beze Bucar falou ao Conexão Tocantins na manhã desta segunda-feira, 16, sobre as ações do órgão para controlar os incêndios.

Segundo ele, com a vinda da ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira a situação tende a melhorar. “O fogo está controlado a ministra veio e liberou aviões e helicópteros para ajudar nas operações”, disse o presidente.

Dificuldades

Stálin enumera como os principais motivos para as dificuldades no controle do fogo, o vento e o clima seco do Estado. “Tudo isso faz com que o fogo espalhe muito rápido”, disse, completando que mais de 150 pessoas trabalham nas operações para conter o fogo.

Medidas preventivas

Indagado sobre as ações emergenciais de combate às queimadas do órgão, o presidente salientou que o Naturatins tem medidas preventivas para a área. “O Naturatins tem medidas preventivas mas para o criminoso a lei não adianta”, frisou.

O presidente conta que uma investigação está sendo realizada para apurar o que deu origem ao incêndio na Serra. “Estamos investigando, o processo está aberto e já temos suspeitos”, disse.

Juntar forças

Para atuar junto ao combate de queimadas, o Naturatins trabalha em parceria com outras entidades e conta também com a ajuda de voluntários. “Imediatamente nós convocamos o comitê de combate ao incêndio e trabalhamos em parceria com a defesa civil e corpo de bombeiros além dos brigadistas”, disse.

O presidente disse que uma das maiores limitações para conter o fogo é a falta de pessoal. “ É a falta de efetivo humano e pessoal e também de material de apoio”, frisou, ressaltando o reforço dos brigadistas na operação.

Stalin garantiu que dentro do Parque Nacional do Araguaia não há mais nenhum foco de incêndio. A prioridade agora é tentar conter os focos em Palmas e outros municípios do Estado.

Consciência Ambiental

Além das limitações do órgão, o presidente diz que o principal motivo que ajuda no alastramento das queimadas é a falta de consciência das pessoas. “O que tem que mudar é a consciência das pessoas, a cultura do povo de não destruir o meio com o fogo”, disse.

Embora tenha admitido que o efetivo do órgão é pequeno para cuidar das queimadas, o presidente não falou em mudanças no quadro de pessoal.