O presidente do PMDB, Osvaldo Reis depois de dias sem contato com a imprensa marcou presença no evento da Força do Povo que discute com os candidatos do grupo as estratégias de campanha.
Questionado sobre as declarações do presidente da Associação Tocantinense de Municípios, Valtenis Lino, de que ele teria preparado tudo para ir para a base do ex-governador Siqueira Campos (PSDB), Reis não comentou.
O deputado foi enfático ao negar também que Valtenis tenha pedido voto para o prefeito do PMDB, Jair do Tato. O próprio gestor afirmou ao Conexão Tocantins que Valtenis tentou reverter seu apoio para Siqueira, no entanto Reis disse que isso não aconteceu.
“Ele é meu companheiro e apoia Gaguim, isso não aconteceu”, frisou. Reis disse que muita coisa ainda pode mudar, inclusive Valtenis pode, segundo ele, apoiar Gaguim. “Muita coisa ainda pode acontecer mas tem que ser sem perseguição”, disse.
Compra de votos
Na entrevista o peemedebista frisou também sobre a compra de voto nas suas bases. Segundo ele essa prática vem ocorrendo não da parte do governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB) como afirmou Valtenis em recente entrevista.
“A proporcionalidade é uma guerra, eu tenho visto este soneto e esse filme”, disse. Para conter a compra de voto, Reis disse que espera a consciência do eleitor.
Incerteza de Marcelo
Embora o ex-governador Marcelo Miranda (PMDB) esteja confiante no aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para seguir com sua candidatura, as informações são de que no grupo já ocorre uma articulação para um plano B caso isso não ocorra.
Reis ao comentar o assunto disse que se o TSE impugnar a candidatura de Marcelo, o senador Leomar Quintanilha seria o “substituto natural” de Marcelo.
“Eu não vou substituir Marcelo, o senador Leomar Quintanilha é o substituto natural porque ele já tinha trabalhado isso nos 139 municípios”, disse.