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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O presidente do Sindicato dos Jornalistas, Júnior Veras, procurado pelo Conexão Tocantins na manhã desta segunda-feira, 27, comentou sobre a liminar do corregedor eleitoral Liberato Costa Póvoa que proibiu os veículos de imprensa regional de publicar matérias sobre as investigações do Ministério Público de São Paulo que citam o governador e candidato à reeleição pelo PMDB, Carlos Henrique Gaguim.

O presidente convocou a diretoria para discutir o assunto e decidir qual medida tomar sobre o assunto. “Independente do que vai acontecer se eles vão retirar ou não nós vamos publicar uma nota contra essa decisão”, frisou.

“Nós enquanto sindicato somos contra qualquer tentativa de cerceamento da liberdade de informação que é um bem da sociedade”, argumentou o presidente. Veras disse ainda que é um absurdo a forma como a imprensa foi alvo da liminar.

Onda de denuncismo

Comentando sobre o fato da coligação Força do Povo ter pedido a proibição nos últimos dias da campanha, sendo assim a imprensa ficando impedida de repercutir o assunto por questões políticas, o presidente chamou atenção ainda para a interferência política em alguns veículos de imprensa do Brasil.

“O que eu observo é que no Brasil temos que admitir que alguns veículos da grande imprensa tem interesses políticos”, frisou completando que há uma onda de denuncismo no Brasil hoje em alguns veículos de comunicação.

“Parece que algumas matérias são colocadas prontas para repercussão de A ou B, numa onda de denuncismo sem provas”, ponderou. Veras falou também da necessidade da democratização da informação. “É preciso mais imparcialidade em alguns veículos para que assim aconteça a democratização da informação”, frisou.

O presidente lembrou também que as informações sobre a investigação de São Paulo partiram dos veículos nacionais.