Em entrevista ao Conexão Tocantins na tarde desta quarta-feira, 13, o deputado estadual César Halum (PPS) destacou que seu partido, mesmo seguindo orientação do diretório nacional em apoiar o tucano José Serra (PSDB) para a presidência no segundo turno, ainda não definiu se estenderá aliança ao PSDB também no Tocantins.
No entanto o deputado afirmou ser um político coerente e ressaltou que foi eleito deputado federal nas eleições deste ano em uma coligação da base do governador Carlos Gaguim (PMDB), partido com o qual, segundo Halum, o PPS tem uma ligação “umbilical”. “O PPS foi convidado do PMDB e não do PSDB. Vamos manter a coligação pela qual fomos eleitos”, completou.
O agora deputado federal eleito ressaltou, no entanto, que não pretende fazer uma oposição à pessoa do governador eleito, Siqueira Campos (PSDB). “Nossa oposição é a uma determinado grupo político, não a uma pessoa”, informou.
Ainda falando em oposição, Halum afirmou que não pretende jogar contra o novo governo, desde que seja para o desenvolvimento do Tocantins. “Não é por que eu serei oposição, que eu tenho que ser oposição cega, burra. Ninguém tem o interesse em atrapalhar o Estado”, destacou.
Unidade no PPS
A eleição para o diretório estadual do PPS está se aproximando. Um dos nomes fortes no partido para substituir o atual presidente, o deputado Eduardo do Dertins, é o próprio César Halum. Contudo o deputado desconversou sobre a sucessão no partido e afirmou que a legenda ainda reunirá seus políticos com mandato para uma conversa. “Passado o 2º turno (das eleições) nós vamos sentar, os candidatos eleitos, e vamos conversar. A idéia é fazer uma grande união”, informou.
Além dos dois deputados estaduais (Eduardo do Dertins e Manoel Queiroz) e do federal Halum, o deputado afirmou que o ex-vice-governador Paulo Sidney fará parte das reuniões para definir os rumos do PPS no Tocantins. “Ele é um nome de grande representatividade no Estado”, completou.
De acordo com Halum, o PPS ainda é um partido pequeno dentro do cenário político tocantinense. Entretanto, depois da eleição deste ano, a legenda cresceu ao eleger seus candidatos. O deputado afirmou, no entanto, que o partido ainda precisa crescer e que o caminho para isso é “pacificar todas as frentes dentro do PPS”.