O presidente do PP, deputado federal Lázaro Botelho que foi reeleito neste pleito de outubro afirmou ao Conexão Tocantins na manhã desta quinta-feira, 14, que não será empecilho para a gestão do governador eleito, Siqueira Campos (PSDB).
“Eu não sou empecilho, sou colaborador”, frisou. O deputado e a esposa, Valderez Castelo Branco que concorreu como vice na coligação Força do Povo do governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB), romperam com o grupo de Siqueira antes das eleições.
“Eu não tenho nada contra ele. Saí por culpa dele mesmo, mas pessoalmente não tenho nada contra”, frisou. O partido alegou como motivo para o rompimento o fato de não terem indicado nenhum nome na majoritária ao contrário do PR que teve dois nomes para o Senado.
O deputado ressaltou que sua ação em Brasília no Congresso continuará sendo voltada para ajudar o Estado e as prefeituras. “Meu objetivo é ajudar o Tocantins, continuar como sempre fiz apoiando meu Estado”, frisou.
Aberto para conversar
Mesmo com Lázaro e Valderez indo para o grupo de Gaguim muitos nomes do partido continuaram com Siqueira, como é o caso do ex-vice-governador Raimundo Boi e ainda o vereador de Palmas, Aurismar Cavalcante.
O pepista afirmou que não pretende procurar Siqueira e seu grupo mas se for procurado pela equipe política do novo governo está aberto para conversar. “Se me procurarem é claro que vou conversar”, frisou.
Ainda na entrevista Botelho comentou sobre Valderez. “Independente de ter ganhado ou não ela tem história política e é lideranças consolidada”, disse. Indagado se a esposa pretende ser candidata à prefeita em Araguaina nas próximas eleições, ele afirmou que ainda é cedo para definir.
Bancada menor
O PP sai das eleições com a bancada menor. Na Assembleia elegeu apenas Raimundo Palito que já afirmou ao Conexão Tocantins que pretende continuar oposição a Siqueira. Na Câmara, o partido reelegeu apenas Botelho.