O Hospital Dom Orione (HDO), o maior Hospital filantrópico do Tocantins, localizado em Araguaína (TO), conquistou uma nova marca nesse ano de 2010. O Hospital é o único do Estado do Tocantins e da Região Norte a realizar o procedimento de Valvuloplastia Mitral via percutânea por punção transeptal (quando o acesso ao átrio esquerdo é necessário).
Ou seja, o Hospital, por meio do departamento de Cardiologia Intervencionista e Angiografia, realizou cinco cirurgias que eliminam uma doença capaz de estreitar uma das válvulas do coração, conhecida como válvula mitral. O cardiologista Sandro Sacre comemora que todos os casos foram concluídos com sucesso e sem nenhuma complicação.
Com o estreitamento dessa válvula, o coração sente dificuldades de realizar o fluxo de sangue entre o átrio e o ventrículo esquerdo, que segundo o cardiologista Sandro Sacre é prevalecente em nossa Região. “O tratamento mais usual é a troca cirúrgica da válvula doente por uma prótese” disse o médico, afirmando que é possível em vários desses pacientes que o procedimento seja realizado via percutânea, ou seja, através de um pequeno corte na virilha, onde um cateter balão é introduzido até as cavidades do coração e assim é feito todo o procedimento, sob anestesia local. “Com isso, há uma rápida recuperação do paciente, podendo receber alta em até 2 dias” destacou o cardiologista.
O procedimento é largamente difundido e consagrado na Medicina há décadas no sul e sudeste do país, mas no Tocantins, a cirurgia está disponível aos usuários do SUS desde o 1º semestre de 2010.
Experiência
A primeira cirurgia recebeu um convidado especial de fora do Estado, como conta Dr. Sacre. “Realizamos em conjunto com um colega convidado de Goiânia, o médico Hernando Eduardo Nazetta, que se dispôs a vir ao nosso serviço para aprimorarmos a técnica” lembrou o Dr. Sandro Sacre, afirmando que cirurgias de Valvuloplastia são realizadas há mais de 8 anos com sucesso pelo Hospital Dom Orione. “Porém, todos os casos foram realizados na válvula pulmonar” adiantou ele.
A técnica de dilatação com balão da válvula mitral, segundo o médico Sacre, exige uma etapa a mais que é a perfuração com agulha da membrana, que separa os dois átrios (cavidades do coração do lado esquerdo e direito).
Em uma tela de um computador, o médico acompanha e controla todo o processo cirurgico. Essa fase do procedimento exigiu a colaboração do especialista em Cardiologia e Ecocardiografia, Caio Augusto Ferreira do Amaral. “Esperamos sempre contar com o apoio de todos os diretores e colaboradores do Hospital para ter continuamente um ganho de complexidade e capacidade de resolução dos casos que possam ser tratados em nossa Unidade. Assim, evitaríamos que nossos clientes e a população do Tocantins busquem outros centros para tratamento.
Fonte: Assessoria de Imprensa/ HDO