O coordenador de transição, Eduardo Siqueira falou ao Conexão Tocantins nesta quarta-feira, 8 quando afirmou que o novo governo não ficará preso à questões partidárias para escolher as indicações da composição de secretariado.
Eduardo explicou que os partidos selecionaram dentro do quadro de filiados pessoas com perfil técnico separado por áreas. “Na verdade os companheiros tiveram o cuidado de selecionar”, disse.
“Aos partidos coube o recolhimento de currículos de pessoas com caráter técnico com perfil de qualificação e isso foi também separado por áreas, dentro disso que o governador tem trabalhado”, completou.
Eduardo exemplificou com a indicação do petista Danilo de Melo Sousa para a Educação, o que gerou segundo informações descontentamento entre alguns aliados de Siqueira. “Para muitos foi uma surpresa o professor Danilo mas quem acompanhou a campanha e viu, não há Duda Mendonça que faça Siqueira Campos mergulhar em uma piscina”, salientou ao afirmar que Siqueira tem uma admiração pelo trabalho de Danilo. “Ele é encantado com o ensino de tempo integral”, completou.
Outra questão que Eduardo salientou é que a previsão de que todo o secretariado esteja indicado pode ultrapassar o dia 15, data prevista anteriormente.
Meta
O coordenador afirmou ainda com relação às indicações, que o governador eleito não vai se prender aos partidos. “Não viemos para repetir governos, ele veio para fazer governo revolucionário, não podemos ficar preso à estrutura partidária ou apenas em quem nos ajudou”, frisou.
“Não perguntamos ao Danilo em quem ele votou”, disse ao justificar o critério técnico na equipe. A meta de Siqueira, segundo ele, é fazer um governo sem fronteiras. “Não está na hora de fazer barreiras partidárias”, disse.
“A nossa obrigação é de governar para 100% dos tocantinenses”, frisou.
No próximo sábado, 11, acontecerá mais umas coletiva para anúncio na residência do governador eleito.