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Cultura

Foto: Divulgação

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Artistas, produtores, professores, acadêmicos, estudantes e público em geral têm encontro marcado nessa quinta-feira, 16, às 20 horas, no Espaço Contágius, em Palmas, para o sarau de lançamento do livro O Menino Incendiário; o terceiro da carreira do escritor, compositor e jornalista Carlos de Bayma. O Espaço Contágius está localizado na 108 Sul, Alameda 06, e a entrada é franca.

Apaixonado por arte, Carlos de Bayma prepara um ambiente repleto de manifestações e interferência artísticas, para a noite de lançamento na Capital. “Na verdade, não vai ser apenas um lançamento e sim um grande encontro de amigos e amantes das artes. Enfim, um momento de alegria e crescimento”, conta.

Em sua carreira como escritor, Bayma publicou O Arquipelágo (poesia), em 2003, e Acerca da sorte e o mistério de Curimbã (conto), em 2005. O Menino Incendiário foi escrito em 2002 e reúne 60 textos que retratam experiências, fragmentos e nuances de lembranças e fantasias de um menino crescido nos rincões maranhenses.

“Quando você olha para trás, você olha com olhos de hoje. Portanto, muitas coisas que estiveram na cena, mudam de importância. Coisas que na época você não viu, pode ter importância hoje. E de repente, coisas que você considerava importante no passado, não mais te dizem respeito”, diz ao explicar o porquê de somente lançar o livro agora, em 2010.

Ainda sobre a concepção do livro, o autor declara que era uma tentativa de “causar boa impressão” ao amigo José Gomes Sobrinho, o “Zé”, como ele mesmo chama. A relação entre Bayma e José Gomes era feita de encontros diários, nos quais os textos eram discutidos e Bayma recebia orientações, sugestões, “broncas” e elogios do mestre.

“Uma época de muito aprendizado. Acho que a melhor parte era mesmo ouvir o Zé lendo os poemas com toda aquela teatralidade e eloquência. Ele havia escrito coisas maravilhosas no prefácio do meu primeiro livro. Acho que eu queria impressionar o meu mestre e amigo”, declara.

O Autor

Desde cedo, a poesia já acompanhava o menino Antônio Carlos, fosse por meio da literatura de cordel, das trovas de repentistas e cantadores, as folias, o bumba-meu-boi, ou nas canções Spirituals, do disco Cem Ovelhas, de Ozéias de Paula, executadas todos os dias na voz local, no caso, na cidade de Lima Campos (MA). E a leitura não demorou fazer parte da sua rotina.

Na pré-adolescência música e jornalismo eram fortes paixões. A música fluía nos grupos e cantos congregacionais. Acompanhava diariamente o programa Café da Manhã, apresentado por Moacyr Spósito, na Rádio Imperatriz (MA). O programa discutia assuntos como sociedade, cultura, economia, sempre com música de altíssima qualidade.

Vez por outra riscava papel, fazia “versos insípidos”, como o próprio escritor define. No final da década de 1980, ao ler o poema Canção Amiga, de Carlos Drummond de Andrade, na cédula de 50 cruzados, não restou dúvidas: queria ser escritor. Ainda no Maranhão, conclui o Ensino Médio (Contabilidade e Magistério). Em 1993 mudou-se para Palmas.

Em 1997 ingressa na primeira turma de jornalismo do Estado, formando no primeiro semestre de 2001. Lecionou na rede municipal de ensino de 1998 até 2003. Trabalhou em alguns jornais da Capital, como os extintos Folha Popular e Gazeta de Taquaralto. Em 2004 retorna ao Maranhão, para dirigir um pequeno grupo de comunicação, atividade que desenvolveu até 2005. Desde 2008 trabalha na Assessoria de Comunicação da Unitins.

Fonte: Assessoria de Imprensa/ Unitins