As atrações do Reveillon de Palmas deste ano serão anunciadas pelo prefeito Raul Filho (PT) e pela presidente da Fundação Cultural de Palmas (FCP) Kátia Maia Flores, nesta terça, 21, às 9h, em coletiva para imprensa na Galeria Municipal de Artes, localizada no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho.
Na ocasião, o prefeito assinará os convênios dos dez projetos contemplados com a adesão aos Pontos de Cultura, ação do Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura.
Segundo o Diretor de Articulação e Difusão Cultural Cícero Belém, a programação do Reveillon deste ano foi criteriosamente definida pela FCP, observando a qualidade artística, a diversidade cultural e sobretudo reconhecendo as expressões musicais tocantinenses que se destacaram durante todo o ano. “A estrutura da virada potencializa a capacidade criativa de cada artista possibilitando que cada um possa dentro de um mesmo evento fazer o seu espetáculo com a maior qualidade técnica”, conclui.
Pontos de Cultura
Os Pontos de Cultura são ações de cunho cultural desenvolvidas pela comunidade que ganham o reconhecimento do Município e do Governo Federal e passam a receber aporte de recursos para aplicar conforme o plano de trabalho próprio. São selecionados por edital público, firmam convênio com a Prefeitura Municipal de Palmas, por meio da Fundação Cultural de Palmas, e tornam-se responsáveis por articular, expandir e impulsionar ações culturais que já desenvolvem nas comunidades.
Os recursos disponibilizados pelos Pontos de Cultura já encontram-se empenhados e os projetos selecionados para implementação do programa receberão três parcelas anuais de R mil. Os projetos contemplados são: Núcleo Rural de Arte e Educação Meninos do São João; Casa de Caboclo; Arte-Fato; Cine Buritti; Arte Educação; As artes cênicas e as tecnologias por uma cultura de paz; Cabana Cultural; Cordas do Tocantins; Central do Riso; Idéia Cultural e Consol´Arte.
Conforme o MinC, o Ponto de Cultura não tem um modelo único, nem de instalações físicas, nem de programação ou atividade. Um aspecto comum a todos é a transversalidade da cultura e a gestão compartilhada entre poder público e comunidade. Pode ser instalado em uma casa, ou em um grande centro cultural. A partir desse Ponto, desencadeia-se um processo orgânico agregando novos agentes e parceiros e identificando novos pontos de apoio: a escola mais próxima, o salão da igreja, a sede da sociedade amigos do bairro, ou mesmo a garagem de algum voluntário.
Fonte: Ascop