O procurador geral do Estado, Bruno Nolasco, falou em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, 7, sobre a situação da Codetins.
Parte da estrutura da autarquia funcionava na Procuradoria Geral do Estado (PGE). E a outra que funcionava na Secretaria da Habitação teria sido invadida por alguns servidores, o que está sendo investigado pela Polícia Federal. Computadores foram encontrados ligados na estrutura.
A PGE devolveu através de portaria nº 1 estrutura física da Codetins (arquivos, processos). “A Codetins ela é independente só que ficava dentro do prédio da Procuradoria”, salientou. A determinação já foi publicada no Diário Oficial.
Um liquidante será nomeado para a liquidação (reajustes para extinção) da Codetins, conforme determinação do governador. “O liquidante vai tomar pé da situação e constatar o que está certo e errado”, frisou.
A procuradoria baixou outra portaria de número 2 determinando a revisão nos últimos atos e dações em pagamento da Codetins. nos últimos dois anos. O governo quer averiguar se há procedimentos ilegais na regularizações das algumas áreas. “O que o liquidante apurar de irregularidades, nós vamos apurar, se forem encontradas irregularidades”, frisou.
“A procuradoria não vai rever todas as vendas de lotes no Estado do Tocantins”, explicou afirmando que o liquidante repassará as demandas e a PGE vai juridicamente tomar as medidas cabíveis. "É uma medida de cautela", completou.
Uma comissão foi criada e tem 60 dias para a avaliação.