O combate ao preconceito e a discriminação contra travestis e transexuais em Palmas ganha um novo mecanismo a partir desta sexta-feira, 28, com o lançamento do programa “Sou travesti tenho direito de ser quem sou”. O programa gerido pela Coordenadoria da Mulher, Direitos Humanos e Equidade (Comudhe) e a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), está em conformidade com o programa de mesmo nome do Ministério da Saúde e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. O lançamento acontece às 15h, no Auditório da Secretaria Municipal de Saúde.
Entre as ações propostas pelo programa consta a criação de um Grupo de Trabalho permanente envolvendo as secretarias municipais de Saúde, Assistência Social, Educação, Juventude e da própria Comudhe para propor estudos técnicos que possam subsidiar políticas públicas em saúde – com prioridade para a prevenção e a assistência em DST/AIDS e hepatites virais -, educação e cidadania para esse seguimento populacional. Também é objetivo do programa ofertar orientação jurídico e psico-social por intermédio do Centro de Referência em Direitos Humanos e Combate a Homofobia de Palmas. O programa também visa também subsidiar entidades da sociedade civil que trabalham com a população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) de Palmas.
A titular da Comudhe, Rosimar Mendes destaca que a iniciativa do programa vêm em um momento importante, a véspera do Dia Nacional de Visibilidade Trans, celebrado em todo o País no sábado, 29 de janeiro. "Com esse programa a Prefeitura de Palmas novamente inova, trazendo cidadania e direitos humanos para uma população marginalizada e potencialmente discriminada", avalia Rosimar Mendes.
Fonte: Ascop