Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Cultura

Cena do curta-metragem Ilha das Flores

Cena do curta-metragem Ilha das Flores Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Cena do curta-metragem Ilha das Flores Cena do curta-metragem Ilha das Flores

O cineclube Sem Tela apresenta neste domingo, 13 de março, a partir das 19h30, a sessão Cinema, Sonho e Realidade, exibindo o premiado curta-metragem “Ilha das Flores” e o longa-metragem “A máquina”. As sessões são gratuitas e acontecem ao ar livre no quiosque da Praça da Arse 14, atual 110 Sul (quiosque dos Gaúchos (Paulo, Fabrízia e Paulinha).

No final da sessão haverá um debate que contará com a participação do professor de História da Universidade Federal do Tocantins, Paulo Fernando Martins e a blogueira Daiane Santana.

O curta- metragem “Ilha das flores” é um documentário experimental dirigido por Jorge Furtado. O filme acompanha a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, escancarando o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho.

Produzido há 22 anos o curta ainda é amplamente discutido, principalmente nas escolas e universidades por sua temática realista que discute o individualismo, a poluição e a miséria humana. Ilha das flores é um retrato ácido da mecânica sociedade de consumo. Segundo a crítica não deixa ninguém indiferente à sua projeção e costuma provocar fortes reações.

Logo depois do curta será vez da apresentação do longa-metragem “A maquina”, uma ficção de 2006 dirigido por João Falcão e baseado no livro de Adriana Falcão. O filme é ganhador do prêmio de melhor filme pelo júri e pelo público no Festival do Rio.

No filme os sonhos contradizem a realidade, as condições geográficas e políticas ameaçam conter a vida, e o amor desempenha o papel de elemento transformador.

A exibição conduzirá os presentes a reflexões importantes como a importância do sonho para a vida, e como o sistema econômico, no qual estamos inseridos, contribui para a desigualdade e a indiferença com a necessidade alheia, principalmente em um momento que o mundo passa por episódios de fenômenos naturais devastadores que propiciam mobilizações propondo mudanças de hábitos para as pessoas.

Os admiradores de cinema que comparecerem ao quiosque poderão ainda provar os sanduíches que são uma atração à parte e os sucos e cervejas que estão sempre no ponto, tudo num clima que lembra uma ilha de flores.

Da redação com informações Assessoria de Imprensa Cine Sem Tela