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Estado

A professora Elizabeth Aires Leite, do Colégio Estadual de Cristalândia, participará nesta segunda-feira, 21, às 17 horas, no Palácio do Itamaraty, em Brasília, do lançamento do Ano Internacional dos Afrodescendentes e da comemoração de oito anos da Seppir – Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Na ocasião, a professora receberá o Selo Educação para a Igualdade Racial e estará presente na solenidade, a presidente da República, Dilma Rousseff.

Também nesta segunda-feira, é celebrado o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, em alusão ao massacre de Sharpeville, que vitimou dezenas de manifestantes que protestavam contra a Lei do Passe, na África do Sul, em 1960, data instituída pela ONU – Organização das Nações Unidas.

Elizabeth é autora do projeto Batuque desenvolvido pelo Colégio Estadual de Cristalândia, no Tocantins, desenvolvido desde o ano 2004 e tem como temática ‘História e cultura afro-brasileira e africana’, integra o currículo da disciplina de História e como auxiliares Artes, Biologia e Redação. O Batuque representa uma experiência de sucesso como implementação da Lei nº 10.639/03, que retrata sobre o ensino da cultura africana nas escolas.

O projeto Batuque tem início no mês de fevereiro e encerra no dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra e nesse período são realizadas atividades como construção de painéis, palestras, aula temática, oficinas de confecção de bonecas negras, oficinas de repercussão, baile de máscaras, jogos afro e danças.

O projeto Batuque recebeu em 2006, o prêmio “Educar para a Igualdade Racial” promovido pelo Centro de Estudo das Relações de Trabalho e Desigualdades.

Selo da Educação

Lançado em 2010, o Selo da Educação para a Igualdade Racial foi criado para premiar as experiências de êxito de escolas e secretarias da Educação com relação à implementação da Lei nº 10.639/03. O projeto tem como objetivo contribuir para a construção, em sala de aula, de conhecimentos que valorizem o patrimônio histórico e cultural dos povos negros no Brasil e na África.

Fonte: Assessoria de Imprensa/ Seduc