Durante a sessão da manhã desta quinta-feira, 28, na Assembleia Legislativa do Tocantins, o deputado Freire Junior (PSDB), líder de seu partido na Casa, cobrou dos parlamentares a auditoria geral na Casa de Leis. Esta auditoria foi compromisso dos deputados na época da eleição para a Mesa Diretora da Casa e, de acordo com o deputado, até o momento não foi realizada.
Freire criticou duramente a postura da Mesa e questionou os motivos pela não realização da fiscalização nas contas e bens da Assembleia. “Cadê a auditoria que a Mesa Diretora disse que faria? Cadê os auditores deste Estado?”, questionou.
Freire ainda ressaltou que a Assembleia Legislativa conta com uma dívida de mais de R$ 6 milhões e que a situação da Casa é de desinformação com relação os bens móveis e documentação. “O que aconteceu para não nos informarem sobre os R$ 6 milhões que ainda tem que pagar? Esta casa não conta nem com um relatório geral dos bens”, completou.
O antigo líder do governo cobrou esclarecimentos sobre os gastos da AL na antiga gestão do agora deputado federal Junior Coimbra (PMDB). Precisa esclarecer onde foi gasto tanto dinheiro. Como foi gasto. Só depois desta auditoria poderemos fiscalizar e conferir as contas dos outros Poderes”, ponderou.
Eli Borges
Já o presidente em exercício da Casa, deputado Eli Borges (PMDB), para justificar a falta desta auditoria, lembrou da votação pela mudança na Resolução 220 da Assembleia, que trata justamente das funções de cada membro da Mesa Diretora. De acordo com Borges, “a mesa tem 7 membros e 6 deles tem os determinados poderes para fazer com que isso aconteça”, completou.
O deputado ainda solicitou que a deputada Amália Santana (PT), presidente da Comissão de Constituição, Justiça e redação para que convoque o grupo de deputados para voltares as discussões e votação das mudanças propostas na Resolução. “Temos que votar os poderes do Regimento e fortalecer o primeiro e o segundo secretários desta Casa”, completou.