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Foto: Divulgação

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Pescador profissional, Raimundo Nonato Falcão Lima, comemora o resultado do seu trabalho como vendedor ambulante de pescado em Estreito (MA). “A venda de peixes está muito boa. O Rio Tocantins continua dando muito peixe”, diz. Na lista dos mais vendidos estão barbado, branquinha, surubim, filhote e jaú, elenca ele.

Francisco Linhares da Silva, o “Frank” também diz não ter do que reclamar. Proprietário de um movimentado ponto de vendas no Mercado Municipal de Estreito, ele garante que valeu a pena investir na mudança de Araguaina (TO) para o município maranhense, há três anos. “Trabalho com pescado há 10 anos. Nos últimos três, mudei para Estreito e não me arrependo. Esse comércio é muito bom aqui na região”, diz.

Frank comenta que seu principal fornecedor é a Colônia de Pescadores de Estreito. “Com eles compro surubim, jaú, barbado, filhote, cachorra. Todos frescos, de boa qualidade e pescados no Rio Tocantins”. Além de vender em Estreito, ele fornece peixes para Araguaína.

O empreendedor acrescenta que a “barragem” – como se refere à Usina Hidrelétrica Estreito (UHE Estreito) – trouxe muito movimento para o setor. “Só para se ter uma ideia, antes os pontos de venda de pescado na feira viviam vazios. Hoje estão todos ocupados e vendendo bem”.

O pescador Raimundo Lima é associado há mais de 14 anos na Colônia de Pescadores de Estreito e diz estranhar o comentário de que não se pesca mais no Rio Tocantins. “O rio continua dando peixe. Antes, era difícil pegar o jaú, o filhote, e hoje já se vê esses peixes pendurados no mercado e em bom tamanho e bonitos. Então, eu acredito que o peixe pra nós vai aumentar mais”, comenta ao se referir à quantidade e qualidade do pescado que tem sido retirado, principalmente, à jusante (parte de baixo) do vertedouro da Usina de Estreito.

Para ele, é visível a necessidade de um trabalho educativo com os pescadores da região, para que evitem pegar os peixes ainda pequenos. “O que temos que fazer é dar um freio no pescador, pra que não pegue o peixe muito miúdo. Isso é prejuízo tanto pra ele, como para o comprador”, opina Raimundo Falcão Lima.

Lazer e economia

Mas não são só os que trabalham com a venda direta de pescado que comemoram a fartura do Rio Tocantins. O microempresário Demesiano Caldas Silva não deixa de aproveitar os dias de folga pra pescar. Ele conta que no feriado da Semana Santa chegou a pescar um jaú de 40 kg. “Outro rapaz pegou um filhote de 87 kg. Tudo no ‘Tocantins’, na região de Estreito. Aqui, tá sempre se pegando peixe”, garante Demesiano, exibindo um jaú de 2,5 kg que tinha acabado de pescar.

Assíduo pescador esportivo em Carolina (MA), José Pinto Braga, conta que recentemente tem pescado todos os finais de semana desde que foi criado o reservatório. “Pescar num ambiente como esse é muito prazeroso, primeiramente pela beleza do lago e também pelos peixes esportivos, como a cachorra, o tucunaré e outros”, relata.

Fonte: Assessoria de Imprensa/ UHE Estreito