Prevenir as queimadas é uma das metas do Naturatins – Instituto Natureza do Tocantins, que esteve reunido, por meio do coordenador de Desenvolvimento Socioeconômico, Francisco Alves, nesta última sexta-feira, 20, com representantes da Secretaria de Meio Ambiente do município de Bernardo Sayão. O encontro teve como finalidade planejar e avaliar o Protocolo Municipal de Prevenção, Controle e Combate ao Fogo, na Câmara Municipal de Vereadores da cidade.
Entre os assuntos abordados estão as apresentações do calendário de queimada controlada para a região Norte e aumento do índice dos focos de queimadas no Tocantins; avaliação da execução dos compromissos firmados no Protocolo do Fogo de Bernardo Sayão; e ainda a renovação do acordo que irá vencer em setembro deste ano.
Para o coordenador, mais importante que combater as incidências de focos de calor é desenvolver ações que resultem na prevenção. “Temos trabalhado com a ideia de não precisar chegar ao ponto de ocorrências de incêndios florestais, a prevenção ainda é o melhor caminho a seguir, desta forma, não se chegam às conseqüências causadas pelas queimadas”, enfatizou Alves destacando ainda que Bernardo Sayão é um ótimo exemplo a ser seguido no que se refere às atividades de controle e prevenção. “Foi uma das cidades onde se obteve menor índice de focos de calor, neste último ano, e que obteve destaque na aplicação adequada do ICMS ecológico”, avaliou.
Em continuidade às ações contra as queimadas no Estado, na manhã desta segunda-feira, 23, a equipe da coordenação de Desenvolvimento Socioeconômico da instituição, reuniu-se para deliberação de estratégias voltadas ao Programa de Ações de Combate às Queimadas no Tocantins – Pacqto, conforme termo de compromisso firmado na última quarta-feira, 18.
Protocolo do Fogo
O Protocolo Municipal de Prevenção e Controle do Uso do Fogo, criado em agosto de 2005, é um acordo assinado de maneira voluntária pelos diversos segmentos organizados da sociedade com o propósito de nortear os trabalhos de prevenção à ocorrência de queimadas e incêndios florestais, a partir de ações de mobilização e sensibilização social. O acordo é firmado por dois anos, e sua renovação depende do interesse das entidades envolvidas, mas principalmente do gestor municipal.
Fonte: Ascom Naturatins