Policiais da Delegacia Especializada em Investigações Criminais Complexas - DEIC Núcleo Sul, localizada em Gurupi, realizaram na noite de sexta-feira, 20, naquele município a primeira apreensão da droga Oxi, no Tocantins. A Polícia apreendeu em poder de Maria José Pereira da Silva, 50 anos aproximadamente 1,2 kg da droga.
A Polícia Civil, depois de receber a informação de que Maria José estaria comercializando droga em sua residência, localizada no Setor Jardim Sevilha, daquele município, a investigou por aproximadamente duas semanas.
Na residência da traficante foi encontrado 1,2 kg de OXI, substância entorpecente semelhante ao crack; R$ 2.960,00 (dois mil novecentos e sessenta reais) em dinheiro, uma balança de precisão e outra normal, uma garrafa de querosene, um vasilhame sujo de pasta base de cocaína, vestígios de cal virgem e colorim.
Maria José afirmou que recebia a pasta base de cocaína e fazia a mistura com querosene, cal virgem e colorim, e depois repassava a outros traficantes, responsáveis por fazer a venda aos usuários.
De acordo com o delegado adjunto da Deic, de Gurupi, Rafael Falcão, diferente do crack, na mistura para obtenção do Oxi, usa-se querosene e cal virgem ao invés de éter e bicarbonato de sódio usados no primeiro.
“Os efeitos do Oxi são ainda mais devastadores do que o próprio crack, uma vez que o querosene e o cal são mais agressivos ao corpo humano. Esta é a primeira apreensão de oxi que se tem notícias no estado do Tocantins e a polícia acredita, que até esse momento, a droga vem sendo vendida como se fosse crack, já que a aparência e os efeitos são semelhantes”, disse o delegado Rafael.
Fonte: Ascom SSP