Os extensionistas rurais e agentes financeiros do Estado que atendem aos agricultores familiares sobre a aquisição de linhas de crédito fundiário reúnem nos dias 24 e 25 de maio para elaborar o POA – Plano Operativo Anual. O evento que teve abertura nesta terça-feira, 24, acontece na EGEFAZ – Escola de Gestão Fazendária, em Palmas.
Na ocasião, o subsecretário de Assentamentos e Pequenas Propriedades, Rodolfo Costa Botelho, representando o secretário Jaime Café, fez referência sobre o curso de capacitação. “Esta capacitação é de grande utilidade, pois é aqui que levantaremos as demandas para que possamos solucionar os problemas que existem. E o agricultor familiar merece toda atenção”, enfatizou.
O coordenador geral operacional do MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário, André Luiz Marinho, disse que a realização do curso no Tocantins é para definir dentre outros assuntos, a aplicação adequada para aquisição do Crédito Fundiário, as normas técnicas e as ações que cada entidade envolvida deve executar. “O nosso serviço deve primar pela melhoria da qualidade de vida do agricultor familiar”, afirmou.
O assistente técnico da FETAET – Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado do Tocantins, Manoel Barbosa, representando a agricultura familiar manifestou. “Acreditamos que agora em diante seja resolvido os entraves existentes. Precisamos achar uma solução para atender as demandas do agricultor familiar para que ele possa produzir com garantia na sua propriedade rural”, enfatizou.
Segundo dados da SIG/CF – Sistema de Informações Gerenciais do Crédito Fundiário, no Tocantins de 2005 a 2011 foram atendidas 2.715 famílias com as linhas de crédito fundiário. A operação financeira é aplicada em duas linhas: consolidação da agricultura familiar com 2.412 famílias e CPR – Combate a Pobreza no Campo atendendo 413 famílias. Ao todo, ao longo destes cinco anos foram custeados mais de R$ 100 milhões em financiamentos rurais.
Segundo o coordenador de crédito fundiário da Subsecretaria de Assentamentos, José das Crianças Lopes da Costa, o Estado atualmente carece de uma grande demanda para atender os agricultores familiares com linhas de créditos. “Temos registrado 38 associações de agricultores familiares em todo Tocantins que necessitam de recursos financeiros”, explicou.
Fonte: Ascom Seagro