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Polí­tica

Em pronunciamento feito na manhã desta terça-feira, 24, na Câmara de Palmas, o vereador Valdemar Junior (DEM) comentou sobre o possível aumento da tarifa de transporte coletivo. De acordo com o vereador, a tarifa poderá subir dos atuais R$ 2,20 para R$ 2,50, um aumento de mais de 10%.

De acordo com o vereador do DEM, antes de falar em aumento de tarifa do transporte público, é preciso que sejam feitas adequações e melhorias no sistema da capital do Tocantins. “Não é só a qualidade física. Precisamos de banheiro e da volta dos ônibus com ar condicionado.”, completou.

O vereador Folha (PTN), em aparte, lembrou que a comissão da Secretária de Segurança, Trânsito e Transporte concluiu que os principais problemas são a superlotação, a falta de abrigos e que há necessidade de aumento no número de veículos em circulação e de 40 mil quilômetros de novas linhas. Informou, ainda, que a Câmara também participará das discussões sobre o assunto, já que faz parte da Comissão Municipal de Transporte que decidirá sobre o reajuste da passagem. “Precisamos chegar a um denominador comum que atenda empresas e população”, reforçou Valdemar Júnior. “Não se fala em aumento de tarifa se não houver melhoria no transporte coletivo de Palmas”, afirmou, garantindo haver consenso na Câmara sobre este ponto.

O vereador Milton Neris (PT), líder do prefeito Raul Filho (PT) na Casa, reafirmou a importância do assunto, tendo em vista que a população, neste momento, está muito mais preocupada com a qualidade do que com o aumento. “O conselho precisar ir adiante nesse debate.”

O transporte coletivo precisa ser regulamentado, defendeu o vereador Fernando Rezende (DEM). “Como quer aumentar a passagem sem antes colocar os 25 ônibus e mais 40 mil quilômetros de linhas?” Para ele, o sistema está equivocado e se torna necessária uma lei para que o gestor seja o município, não o sindicato das empresas.

Para o vereador Cavalcante (PP), ninguém mais é bobo de acreditar que, com aumento da passagem, o Seturb vai melhorar o sistema. Lembrou que outros aumentos já foram dados e o sindicato nada vez. “Só vou ser convencido quando houver um órgão fiscalizador para elaborar a planilha, de preferência a Universidade Federal do Tocantins (UFT)”, afirmou.

Criticou, também, a administração municipal e citou enquete feita em seu site (www.vereadorcavalcante.com.br), mostrando que a maioria dos votantes (66,67%) a considera péssima.

Em resposta, Néris lembrou que as promessas de campanha do governo estadual não foram cumpridas, mas não vê nenhuma revolta de Cavalcante em relação a isso. Sobre o aumento, disse que ninguém sabe qual será a decisão do conselho e que o Seturb e a empresa Miracema estão cumprindo o seu papel. “Questionar planilha do Ministério dos Transportes que é para o País inteiro?”

Já Campelo sugeriu que Cavalcante, para dirimir suas dúvidas, participe das reuniões do conselho e apresente sugestões.

Sinduscom

Remoção de galhadas, entulho e lixo também foram o tema do pronunciamento e dos 24 requerimentos apresentados pelo vereador democrata. Disse ter conseguido êxito no atendimento de alguns pedidos.

Com urgência, requereu à Prefeitura que firme convênio com o Sindicato da Construção Civil (Sinduscom) para a redação de um novo Código de Obras e de Postura de Palmas.

Sobre a posição da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), de que tem recursos federais para fazer o código, sugeriu que a verba seja usada em outros setores e que a Prefeitura aceite o oferecimento do Sinduscom.

Menores

Preocupado com a situação de crianças e adolescentes, o vereador Lúcio Campelo (PR) pediu aos parlamentares a aprovação de projeto de sua autoria, transformando em entidade de utilidade pública a Associação Missionária Transcultural Rhema. Informou que a Rhema, entre outras ações em benefício da comunidade, está construindo um Centro de Recuperação de Menores no Taquari.

Impostos

O vereador Cavalcante (PP) considerou que a população só deve pagar impostos se tiver retorno em serviços, o que não está ocorrendo. Citou, especificamente, o fato de o cidadão ter de pagar diversas vezes para registrar um imóvel. Sugeriu a criação de um registro único do setor.

Fonte: Ascom Câmara de Palmas