O
vereador de Palmas, Carlos Braga
(PMDB), abordou na sessão desta terça-feira, 7, a necessidade de a Capital
voltar a debater o Plano Diretor.
Citou, especificamente, o problema do distrito de Luzimangues, que pertence a Porto
Nacional, mas recorre a todos os serviços públicos de Palmas. Ao mesmo
tempo, a renda da região que, em breve, terá até hipermercado, vai para Porto.
“Daqui a pouco, lá teremos 100 mil habitantes e os problemas todos aqui, em
Palmas”, alertou, lembrando que, no fim de semana, houve até briga para aquisição
de lotes do outro lado da ponte.
Ainda sobre lotes, afirmou que Palmas também precisa criar a oportunidade de
aquisição por parte de pessoas como menor renda, como os servidores públicos,
como estão fazendo em Luzimangues.
Em aparte, o vereador Jucelino Rodrigues
(PRB) reiterou a necessidade de se abrir novos loteamentos na Capital, com
preços acessíveis a todas as pessoas. “A pessoa humilde não quer nada dado.
Quer comprar o seu lote e pagar parcelado. Quer comprar de acordo com o seu orçamento”,
emendou Carlos Braga.
Disse que o Estado precisa transferir áreas públicas para a Prefeitura poder
fazer loteamentos populares. “Temos condições de adensar, mas precisamos também
criar novos loteamos nas regiões Leste e Oeste da cidade”.
Carlos Braga também elogiou a Feira do Pólo de Confecções, realizada no fim de
semana, e parabenizou a vice-prefeita Edna Agnolin (PDT) e o secretário José Arcanjo Pereira Júnior.
Já o vereador Lúcio Campelo (PR) se
disse preocupado com o fato de a Guarda Metropolitana aplicar multa de
trânsito. No seu entender, a Guarda não tem autorização legal para fazer este
trabalho. Colocou o seu gabinete à disposição dos munícipes que queiram
recorrer contra as multas de trânsito da Guarda Metropolitana.
Destacou, ainda, a importância da Semana do Meio Ambiente, e de o ser humano
buscar formas sustentáveis de vida. Destacou a necessidade de os cidadãos
contribuírem com a limpeza pública. “Quando a população fizer a sua parte, o
Poder Público também fará a sua.”
Ainda sobre este assunto, o vereador Bismarque
do Movimento (PT) afirmou que o aterro sanitário de Palmas não é suficiente
para todo o lixo consumido pelos moradores e que a cidade deve se preocupar com
a coleta seletiva. “É uma ação que precisamos cobrar do município e do Estado,
mas o cidadão pode fazer a sua própria coleta seletiva e doar para entidades.”
“O problema do meio ambiente não é só por causa daqueles que desmatam para plantar soja. É também urbano”, destacou o vereador, ressaltando a necessidade de se preservar as nascentes. “Temos muitos córregos na área urbana que já secaram por causa da ação humana”, alertou.
Fonte: Assessoria de Imprensa Câmara de Palmas