O vereador Fernando Rezende (DEM) afirmou nesta quarta-feira, 8, que, mais do que transformar o distrito de Porto Nacional, Luzimangues, num distrito de Palmas, tem-se com urgência, expandir a área urbana da Capital, defendeu o vereador Fernando Rezende (DEM), na sessão desta quarta-feira, 8, da Câmara Municipal de Palmas.
Para o parlamentar, o prefeito Raul Filho (PT) precisa ter coragem de enfrentar o problema, pois, segundo ele, a iniciativa de fazer projeto sobre o assunto cabe ao Executivo. “Caso contrário, vamos ver milhares de lotes em Luzimangues, até Paraíso, onerando Palmas”, alertou. Rezende também culpou ambientalistas e urbanistas que defenderam o adensamento de Palmas. Segundo ele, Palmas precisa de expansão urbana com microparcelamento da região Norte.
Para o presidente da Casa, Ivory de Lira (PT), o adensamento se concretizou, com a verticalização urbana da cidade crescendo diariamente. Ivory disse que o alto valor dos lotes em Palmas inviabiliza a compra por parte daqueles que tem renda mais baixa. "Daí, o sucesso dos loteamentos de Luzimangues, com áreas vendidas a preços acessíveis. Temos de pensar na possibilidade de o cidadão que ganha pouco adquirir lotes em Palmas”, disse Ivory.
O vereador Carlos Braga (PMDB), que havia falado sobre os problemas de Luzimangues na sessão de ontem, 07, voltou a defender a criação, por parte do Governo do Estado, da região metropolitana de impacto da UHE Lajeado. Braga defendeu também, a expansão da região Leste-Oeste e não apenas da Norte. “A TO-050 vai acabar virando uma avenida”, previu.
Já o vereador Lúcio Campelo (PR) defendeu a mudança da Lei de Uso do Solo. Campelo lembrou que o quartel do Exército e o cemitério ficam na área rural. Ele lembrou que quem autoriza condomínios na área rural é o Instituto de Terras do Tocantins (Intertins). “E Palmas não arrecada um centavo”, disse, ressaltando que aguarda que o Executivo envie à Câmara projetos de lei que mudem a situação.