Falta uma semana para o início de mais uma etapa de vacinação contra a febre aftosa no Tocantins. Nesta Campanha, há um diferencial: somente receberá a dose da vacina animais com até 24 meses, declarados em maio. Com isso, a previsão é que 3,5 milhões de bovídeos (bovinos e bubalinos), dos mais de oito milhões existentes, sejam imunizados. A campanha ocorrerá de 1º a 30 de novembro.
“Estamos em um patamar privilegiado, pelos altos índices vacinais alcançados ano a ano. Mas não podemos nos descuidar, por isso, conclamamos todos os envolvidos para mais uma vez, batermos novo recorde em vacinação”, destaca o presidente da Adapec – Agência de Defesa Agropecuária, Geraldino Ferreira Paz.
O diretor de Defesa, Inspeção e Sanidade Animal da Adapec, Alberto Mendes da Rocha, explica que a vacinação é a única forma de prevenção da doença. “Recomendamos que o produtor obedeça às informações do fabricante quanto a conservação, dosagem, aplicação, entre outros. Além disso, lembrar da importância de declarar a imunização”, enfatiza.
Rocha disse ainda que na Zona de Proteção, composta pelos municípios de Barra do Ouro, Campos Lindos, Goiatins, Lizarda, Mateiros, Recursolândia, São Felix do Tocantins, a vacinação, obrigatoriamente, vai abranger todos os bovídeos, indiferentemente da faixa etária. “Estes municípios fazem divisa com os Estados do Maranhão e Piauí, considerados médio risco para a febre aftosa”, ressalta, acrescentando que todo este cuidado é para preservar o status sanitário do Estado, livre de febre aftosa com vacinação.
Mesmo os produtores tocantinenses que não tiverem animais com idade vacinal, ou seja, que não precisará receber a dose da vacina, é obrigatório que faça a declaração dos animais existentes em sua propriedade. Do contrário, está sujeito a multa e penalidades prevista na legislação.
Febre Aftosa
A febre aftosa é uma enfermidade viral altamente contagiosa que afeta bovídeos, caprinos, ovinos, suínos e outros animais que possuem cascos fendidos. Dá-se em todas as idades, independente de sexo, raça, clima, porém, há diferenças de suscetividade de espécie. A doença torna-se mais grave não só pela ocorrência de mortes nos animais, mas principalmente pelos prejuízos econômicos, pois atinge toda a cadeia produtiva. (Ascom Adapec)