A confiança dos empresários do comércio de Palmas subiu 4,1% em outubro, alcançando uma pontuação de 132,8, ante os 127,3 do mês anterior. É o que mostra o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), uma pesquisa feita pela Fecomércio/TO e Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O índice revela que, apesar da queda nas condições atuais da economia (3,4%) e do setor varejista (3,1%), a expectativa do empresário em relação a uma melhora da economia está em alta, ou seja, 91,9% esperam que o mercado fique mais aquecido com a chegada do período natalino.
O resultado ainda reflete que 54,7% dos empresários acreditam que a condição atual do segmento do comércio melhorou e 70,7% afirmam ter percebido uma evolução nas condições dos seus empreendimentos. Esse cenário também fica mais propenso ao crescimento do comércio varejista uma vez que os consumidores se sentem mais seguros nos seus empregos (71,6% - índice divulgado pela pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias) e outros 71% acham a situação da renda favorável e estão dispostos a gastar mais no final do ano.
Apesar da moderação no ritmo de crescimento da economia brasileira, o mercado de trabalho permanece aquecido e a taxa de desemprego, historicamente baixa. A pesquisa mostrou que 81,7% dos empresários entrevistados afirmaram que pretendem aumentar de alguma forma o quadro de funcionários para as vendas de Natal. E outros 67,3% comentaram estar com seus estoques adequados para atender a demanda do período.
“A alta nas expectativas dos empresários pode ter sido influenciada pela perspectiva de juros menores em 2012. Além disso, ainda há crescimento nos rendimentos reais dos trabalhadores. Enquanto esse cenário perdurar, o volume de vendas ainda se sustentará e os comerciantes permanecerão confiantes”, afirma o economista da CNC João Felipe Araújo. Diante deste cenário, a expectativa da CNC é que o comércio varejista cresça em torno de 6% em 2011.
Metodologia da Pesquisa
A pesquisa consistiu em verificar junto a um grupo de mais de 120 empresários as expectativas para o setor econômico referente ao mês subseqüente. A metodologia adotada partiu de um conjunto de perguntas qualitativas referentes à economia, ao setor do comércio e às empresas. Tais perguntas qualitativas foram transformadas em um indicador numérico, variando de 0 a 200 pontos, o qual antecipa os resultados das vendas do comércio varejista.
O índice 100 demarca um limite entre a avaliação de insatisfação e de satisfação dos empresários do comércio: abaixo de 100 pontos diz respeito à situação de pessimismo enquanto acima de 100 encontra-se a situação de otimismo. (Assessoria de Imprensa Fecomércio)
