O líder do prefeito Raul Filho (PT), e relator do projeto encaminhado pela Prefeitura de Palmas que trata do Plano Diretor da capital, Milton Neris (PR) fez explanação sobre a posição da Câmara sobre o assunto. A Câmara apresentou uma lista com 30 loteamentos irregulares que estão no entorno de Palmas dentre eles o Sonho Meu, Sonho Novo, Betel, Fumaça Mangueiras, Santa Fé, Água Fria e Sol Nascente.
Mostrado um mapa aos presentes, Neris frisou que a Câmara busca um planejamento para elaboração de uma alternativa para o problema juntamente com a participação da sociedade.
Já o vreador Lúcio Campelo (PR) falou sobre as desavenças em torno do assunto. “É necessário fazer as coisas falando a verdade para o nosso povo. A dificuldade existe e ela não é só do senhor”, salientou falando direcionado ao prefeito Raul Filho.
Aurismar Cavalcante (PP) frisou que é necessário que as contribuições e propostas técnicas tanto da prefeitura como da Universidade Federal do Tocantins (UFT) sejam as bases norteadoras do debate bem como a participação da prefeitura. “Eu acho que precisa ser decidida aí a questão técnica”, frisou.
Em seguida o mais polêmico sobre o assunto, o veraeador Bismarque do Movimento (PT) pediu um levantamento das áreas que necessitam de regulamentação. O petista defende a necessidade de pressionar o governo do Estado sobre o assunto. “O governador já deveria ter entregue mais de 15 mil lotes temos que convocar o governo para isso”, frisou. Bismarque questionou ainda a rejeição de alguns especialistas e vereadores à criação de ZEIS para ocupar as áreas.
Bismarque voltou novamente a questionar os interesses dos donos de imobiliárias e das grandes imobiliárias. “O desafio é grande e temos que fazer com a que a justiça seja cumprida e seja construída moradia popular no centro”, frisou.
O presidente Ivory salientou que é preciso que as reuniões públicas, audiências e demais contribuições sejam levadas em consideração de maneira consultiva para resolver o assunto. “Não é possível continuar como está”, disse. O presidente ponderou que a Câmara não pode ficar omissa, "essa discussão é legítima e necessária", disse.
O vereador Fernando Rezende (DEM) deixou a sessão da Câmara antes do pronunciamento do prefeito.