Motoristas e moradores de Porto Nacional, cidade a 60 km de Palmas, tem relatado vários problemas na Ponte sobre o Rio Tocantins na rodovia TO-255, situada no município. Desde o ano passado o governo estadual deu o alerta e confirmou que vai construir uma nova ponte no local. A Ponte foi inaugurada em março de 1979, tem 900 m de comprimento e 13m de largura, sendo 10m de pista de rolamento e 3m de passeios com 1,5m cada.
A recuperação da estrutura da atual Ponte é inviável, segundo a Secretaria Estadual de Infra-Estrutura. A ponte foi inaugurada em março de 1979 e tem 900 m de comprimento, 13m de largura, sendo 10m de pista de rolamento e 3m de pista para pedestre com 1,5m cada lado.
Motoristas que passam frequentemente pela Ponte chegam a relatar até que dependendo da quantidade de veículos que passa pelo local de uma só vez é possível perceber um pequeno tremor. As rachaduras e ondulações na parte de cima da Ponte são visíveis e cada dia pioram mais como conta Fábio Matos que atravessa o local todos os dias.
“Nossa insegurança cada dia aumenta mais naquela ponte e esse medo atinge todos que passam por lá. A estrutura se move muito”, conta. O tráfego está inseguro até para quem passa no local de moto, como relatou a professora Márcia Silva de Carvalho ao Conexão Tocantins. “De moto a gente sente mais ainda os abalos da ponte. O medo é de qualquer hora aquilo ali cair”, disse.
Mesmo com todos estes relatos o secretário estadual de Infra-Estrutura, Alexandre Ubaldo afirmou ao Conexão Tocantins neste sábado, 25, que não há previsão de interdição total da ponte. “A interdição vai demorar”, frisou. A construção de uma nova Ponte também não está prevista para começar este ano, admitiu o secretário. “Acho muito difícil começar este ano”, frisou. A incerteza é em razão dos recursos federais que serão necessários para construção da nova Ponte que deve custar bem mais caro que a de Lajeado.
A bancada federal do Estado destinou emenda de R$ 75 milhões para construção da nova Ponte.
Veículos transportadores de carga com Peso Bruto Total (PBT) ou Peso Bruto Total Combinado (PBTC) superior a 30 toneladas não trafegam mais no local desde setembro do ano passado quando foi publicada a portaria n° 799. A limitação a esses veículos é por tempo indeterminado.
Um diagnóstico estrutural da ponte feito pela empresa Laboratório de Sistemas Estruturais (LSE) confirmou que a estrutura está cedendo já que os problemas vão além da pista e atingem também os pilares. A ponte foi construída a mais de 30 anos.
Alternativas
O governador Siqueira Campos (PSDB) pretende revitalizar a atual ponte quando uma nova for construída. A atenção é fazer do local um ponto turístico. Enquanto a construção de uma nova ponte não começa ainda este ano uma Balsa pode começar a operar no local para veículos mais pesados abaixo de 30 toneladas.