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Saúde

Foto: Divulgação

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A superlotação na sala vermelha do Pronto Socorro do Hospital Geral Público de Palmas (HGPP) tem provocado a sobrecarga de trabalho principalmente para os técnicos de enfermagem. A denúncia foi feita pelo sindicato da categoria durante uma reunião entre os representantes dos Sindicatos dos Profissionais da Enfermagem do Estado do Tocantins, dos Médicos do Tocantins, do Conselho Regional de Enfermagem e Regional de Medicina. Também participaram diretores da Pró-Saúde.

Segundo o presidente do Seet, Ismael Sabino da Luz, nesta segunda-feira, 12, dezesseis pacientes chegaram a ser atendidos por médicos e apenas três técnicos em enfermagem. Pela manhã a situação foi ainda pior.

“Pela manhã havia 22 pacientes com apenas quatro técnicos em enfermagem. Isso não pode acontecer. O ambiente é desfavorável. Não comporta tantos leitos, inclusive pacientes com respiradores que precisavam de UTI”, declarou o presidente acrescentando que no local ainda havia pacientes que precisariam ser entubados, mas os respirados não seriam suficientes para atender a demanda.

“O problema é anda mais grave nos Hospitais Regionais, que além de tudo, não existem profissionais de saúde em número suficiente para o atendimento da população, por isso que está ocorrendo o caos no HGPP”, lembrou o presidente dizendo que a unidade é referência para a maioria dos municípios que precisam de algum atendimento especializado.

O diretor do HGPP, Ronaldo Toloni, culpou o governo. Queixou-se da falta de repasse, por parte do governo e apresentou um déficit de pessoal, 29 Enfermeiros e 85 técnicos em enfermagem e confirmou. Como os Hospitais Regionais não estão dando conta de atender as demandas locais, os pacientes estão sendo encaminhados ao pronto socorro do HGPP.

“Nós queremos uma solução imediata para isso. A categoria não pode ficar exposta em razão da calamidade instalada recentemente no HGPP e nos Hospitais Regionais do Tocantins ou em quaisquer outros hospitais sejam públicos ou privados ou outros hospitais sem fins lucrativos. Os profissionais precisam trabalhar dignamente e vamos cobrar isso”, declarou categoricamente o Presidente. “Nós queremos uma solução para isso.

No próximo dia 10 de abril, às 16 horas, está marcado um encontro para uma nova rodada de discussões sobre o tema. (Ascom Seet)