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Estado

O presidente do Partido Progressista de Palmas, empresário Carlos Amastha, criticou o que considera um “jogo de empurra” entre a Prefeitura da Capital e o Governo do Estado sobre a situação caótica que se encontra a saúde em Palmas.

“Até quando a prefeitura e o Governo vão fugir da responsabilidade que é deles. Nesta hora, a postura que um gestor precisa ter é a de querer resolver a questão e não ficar empurrando o problema para o outro. Tanto Prefeitura quanto Governo têm culpa da situação de caos que está a saúde em Palmas. A população só procura o Hospital Geral de Palmas porque os Pronto Atendimentos não funcionam. E o HGP tem que estar preparado para atender qualquer pessoa que precisar, independente do que seja. É uma responsabilidade do gestor público oferecer atendimento de saúde de qualidade, coisa que não está acontecendo em Palmas”, avaliou Amastha.

O presidente do PP de Palmas lembrou ainda que a Capital vive um surto de dengue que já era esperado há quase um ano e que, mesmo assim, a gestão municipal não conseguiu controlar o problema. “Há meses que a Prefeitura de Palmas vem dando o alerta de que a cidade corria o risco de viver um surto de dengue. E ninguém fez nada? É um absurdo um gestor saber antecipadamente de um problema e não fazer nada eficiente para impedir que o problema aconteça. Isso é falta de gestão, de planejamento, de pensar a cidade com responsabilidade”, considera Amastha.

Sobre o contrato entre o Governo do Estado e a Pró-Saúde, organização social responsável pela administração de 16 hospitais no Tocantins, o presidente do PP da Capital pediu mais transparência. “A sociedade tem o direito de saber onde e de que forma estão sendo gastos os mais de R$ 90 milhões pagos pelo Governo para a Pró-Saúde, pois até agora esse investimento não deu resultado”, pontua. (Ascom)