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Palmas

Foto: Divulgação

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O presidente da Câmara de Palmas, vereador Ivory de Lira (PT), subiu à tribuna nesta quinta-feira, 3, para esclarecer notícias divulgadas esta semana, envolvendo inclusive sua esposa, Kênia Dualibe. As matérias tratam sobre o recebimento de R$ 120 mil da Delta Construções S/A, por uma ex-assessora da deputada Solange Dualibe (PT).

A empresa é uma das citadas nas apurações sobre o esquema fraudulento do contraventor Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal, na Operação Monte Carlo.

Ivory também disse haver um equívoco em relação às referências a sua esposa, Kênia Dualibe, que deixou a Prefeitura de Palmas em 2008, um ano antes da licitação para coleta de lixo, no valor de R$ 71 milhões, para execução em 60 meses, dos quais 34 já foram cumpridos e pagos pouco mais de R$ 26 milhões.

O vereador esclareceu, ainda, que Kênia participou, como presidente da Comissão de Licitações, de escolha feita em 2006, da qual concorreram nove empresas. Estimada em R$ 16 milhões, foi licitada por R$ 11 milhões. Só em abril de 2011, quando o contrato já tinha sido cumprido e encerrado, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) se manifestou a respeito dele.

Ivory colocou-se à disposição de todos e da imprensa para prestar mais informações a respeito do assunto. Considerou que a citação errônea ao nome de sua esposa se deve, principalmente, à falta de conhecimento de alguns jornalistas sobre o assunto. “Misturaram o contrato de 2006 com o de 2009”, avaliou.

Quanto à deputada, Ivory disse que ela já garantiu que não tinha conhecimento a respeito do depósito e que quer o esclarecimento completo dos fatos.

Setor União
O vereador Milton Neris (PR) contou sobre reunião com moradores do Setor União Sul, realizada ontem, 2, para tratar da regularização da área. Segundo o parlamentar, o impasse está na certidão de matrícula da área, em nome de Reinaldo Querido, e não dos chacareiros que já haviam negociado a venda com o Estado.

Neris disse que o Taquari está na mesma situação, porque foram restabelecidas as antigas escrituras. “Mais de 4 mil moradias e infraestrutura e a área e do antigo dono”, disse. “Sai da reunião com a sensação de que tudo o que fizemos para regularizar moradias foi por água abaixo. Ninguém é dono de nada”, afirmou. (Ascom Câmara de Palmas)