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Campo

A soja é o carro chefe do agronegócio tocantinense, mas outros grãos tem ganhado destaque com produções em grande escala, como o arroz, soja, sorgo e feijão. Com o uso da tecnologia, a promessa é elevar o rendimento da produtividade destes grãos e com isso evitar a abertura de novas áreas de plantio. É o que garante diversas empresas que montaram vitrines dos híbridos adaptados e comercializados na região, em exposição durante a 12ª Agrotins – Feira de Tecnologia do Tocantins. A feira prossegue até sábado, das 9 às 18 horas, no Centro Agrotecnológico de Palmas.


A Pionner Sementes, de acordo com o representante comercial em Palmas, Jaderson Cavalin, destaca a soja e o milho de variedades com tecnologia desenvolvida nas unidades de pesquisa da empresa, uma delas, localizadas na TO – 050, entre Porto Nacional e Palmas. “Trata-se de uma tecnologia brasileira, pensada para o agricultor de acordo com cada região. O objetivo é aumentar o potencial de produtividade, com sanidade e precocidade”, frisa.


A Dow Agro Scienses destaca em suas vitrines o sorgo, milho e feijão de alto índice de produtividade. O milho, por exemplo, a média é de 90 sacos por hectare, e como o tema desta edição da Agrotins é “Irrigação: Negócio Sustentável, Líquido e Certo”, se o produtor utilizar irrigação, a produtividade é de até 180 sacos/há, com variedades de espécies próprias para região de baixa altitude, até 500 metros, como é o caso do Estado do Tocantins.


José Barbosa Reis está inserido na agricultura familiar, no Assentamento Progresso II de São Valério (TO) e está na Agrotins em busca de novas tecnologias para aumentar a produtividade em sua propriedade. “É preciso conhecer, fazer uma análise do que pode ser melhor para a nossa região, e a feira é a nossa oportunidade de conferir o que existe de novo para a agricultura”.


Na AgroNorte o destaque é para o arroz. De acordo com o engenheiro agrônomo responsável pela vitrine, Maicon Simon as visitas na Feira estão movimentadas este ano. “São pessoas que nos procuram porque realmente têm interesse em conhecer as variedades adaptadas para sua propriedade. Nosso arroz de sequeiro tem ciclo médio de 95 dias, e produtividade de 75 sacos por hectare, podendo chegar a 120 se for irrigado. É o que estamos colhendo nas regiões de várzeas aqui no Tocantins”, explicou. (Ascom Seagro)