A novela da criação do Fundo Monetário do Instituto de Gestão Previdenciária do Tocanins (Igeprev) ganhou mais um capítulo durante a sessão ordinária da manhã desta terça-feira, 3, na Assembleia Legislativa. Depois das discussões acerca da criação de uma reserva para evitar um rombo previdenciário, e entrega de emenda da deputada Josi Nunes (PMDB), o projeto teve novas vistas pedidas, desta vez, pelo deputado Sargento Aragão (PPS).
Atualmente, o fundo previdenciário do Igeprev é a única reserva financeira que o instituto conta para pagar pensões e aposentadorias. No entanto, por conta do aumento do volume destes pagamentos, no futuro o déficit previdenciário poderá chegar à marca de centenas de milhões de reais. Para sanar este tipo de problema, o governo propôs a criação de uma reserva extra, “uma espécie de poupança”, como explicou a Josi. “Criamos uma um fundo com uma reserva de R$ 2 bilhões e fica lá para evitar este déficit no futuro”, explicou.
De acordo com a deputada, a atual política previdenciária prevê apenas a aplicação de aportes anuais, ou seja, depósitos de fundos para dar suporte ao Fundo Previdenciário. “Com isto, todo ano era depositado um índice percentual. Mudava de ano em ano”, completou.
A nova proposta prevê o cancelamento destes aportes e a criação da reserva de massa monetária. De qualquer forma, o presidente do Igeprev, Gustavo Furtado Silbernagel já está na Casa de Leis para mais uma reunião com os deputados para explicar todos os pontos conflitantes do projeto de Lei.