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Economia

Após seguidas altas, a confiança do empresário palmense sofreu uma leve queda de 1,7%, indo de 133,8 pontos, para 131,6. A pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio – CNC, em parceria com aFecomercio/TOmostrou que o empresário não está animado com a demanda de consumo, apesar dos incentivos do governo.

Foi entrevistada uma amostra de mais de 120 empresários para os quais se perguntou sobre as expectativas para o setor econômico referente ao mês subsequente. Apesar de 59,9% ter manifestado a impressão de melhora na economia, esse resultado teve uma redução de 1,8% comparada ao mês de maio. Já com relação às condições atuais da economia, 55,9% dos entrevistados acreditam que piorou de alguma forma. Em se tratando da percepção sobre as condições atuais do comércio, a queda nos índices foi ainda mais expressiva, de 11,9%, passando de 105,2 pontos para 92,7, conforme os dados apurados.

Ainda assim, o empresário mostra-se otimista para o futuro, onde 60,8% espera uma melhora na economia como um todo no próximo período e cerca de 60% também acredita que há boas chances do comércio melhorar. Pensando dessa forma, 84,9% pensa em aumentar o quadro de funcionários, 65,9% aposta numa melhora na empresa e em torno de 66% afirma que vai aumentar o nível de investimento na empresa.

O presidente da Fecomercio/TO, Hugo de Carvalho, comenta que uma das possíveis causas na redução da confiança dos empresários na economia deve-se a questão da concessão de crédito. “Apesar das instituições financeiras estarem oferecendo mais crédito com redução dos juros, há uma maior seleção para a concessão desse crédito. Sabemos que o consumidor precisa de crédito para comprar, o que reflete no comércio”, avalia o presidente.

Saiba Mais

A metodologia adotada teve como base um conjunto de questões qualitativas referentes à economia, ao setor do comércio e às empresas. Tais perguntas qualitativas foram transformadas em um indicador numérico, variando de 0 a 200 pontos, o qual antecipa os resultados das Vendas do Comércio Varejista.

O índice 100 demarca um limite entre a avaliação de insatisfação e de satisfação dos empresários do comércio: abaixo de 100 pontos diz respeito à situação de pessimismo enquanto acima de 100 encontra-se a situação de otimismo. A pesquisa do Índice de Confiança do Empresário do Comércio tem como objetivo produzir um indicador inédito com capacidade de medir, com a maior precisão possível, a percepção que os empresários do comércio têm sobre o nível atual e futuro de propensão a investir em curto e médio prazo. (Ascom Fecomércio/TO)